Com a Selic mantida em 15% pela 17ª semana consecutiva, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (20), o crédito segue caro e pressiona o caixa de micro e pequenos negócios. O cenário prolonga os desafios para empreendedores que dependem de financiamento e reforça a necessidade de gestão financeira mais estratégica,
O Brasil soma 24,2 milhões de empresas ativas, das quais 93,8% são micro e pequenos empreendedores, segundo dados do Governo Federal. Só entre maio e agosto de 2025, mais de 1,6 milhão de novas empresas foram abertas, mas 942 mil fecharam no mesmo período.
O que o microempreendedor pode fazer na prática para enfrentar esse cenário:
- Fortaleça a gestão financeira:
Controle rigoroso de custos, planejamento de fluxo de caixa e separação das contas pessoais e empresariais ajudam a evitar desorganização e dão clareza sobre a real saúde financeira do negócio.
Controle rigoroso de custos, planejamento de fluxo de caixa e separação das contas pessoais e empresariais ajudam a evitar desorganização e dão clareza sobre a real saúde financeira do negócio.
- Negocie prazos e condições:
Dialogar com fornecedores e clientes pode gerar prazos maiores de pagamento ou antecipação de recebíveis, o que garante fôlego imediato para o caixa.
Dialogar com fornecedores e clientes pode gerar prazos maiores de pagamento ou antecipação de recebíveis, o que garante fôlego imediato para o caixa.
- Invista em digitalização:
Ferramentas simples, de gestão de estoque a meios de pagamento, reduzem custos operacionais e tornam o negócio mais competitivo.
Ferramentas simples, de gestão de estoque a meios de pagamento, reduzem custos operacionais e tornam o negócio mais competitivo.
- Busque parcerias e redes de apoio:
Cooperativas de crédito, fintechs e agências de fomento regionais podem oferecer alternativas de financiamento com taxas menores. Além disso, parcerias entre empreendedores ajudam a compartilhar recursos e reduzir despesas.
É importante que o empreendedor seja estratégico. Quem se organizar agora terá condições de atravessar esse momento e sair mais competitivo quando os juros começarem a cair.
Fonte: Fábio Saraiva - advogado e presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE).
Cooperativas de crédito, fintechs e agências de fomento regionais podem oferecer alternativas de financiamento com taxas menores. Além disso, parcerias entre empreendedores ajudam a compartilhar recursos e reduzir despesas.
É importante que o empreendedor seja estratégico. Quem se organizar agora terá condições de atravessar esse momento e sair mais competitivo quando os juros começarem a cair.
Fonte: Fábio Saraiva - advogado e presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE).
