No Brasil, 6 em cada 10 empresas fecham as portas em até cinco anos. O dado, por si só, já é preocupante. Mas a pesquisa inédita da SME The New Economy revela um detalhe ainda mais crítico: 70% dessas empresas quebraram, não por falta de dinheiro, mas por falta de inovação. Em outras palavras, tornam-se irrelevantes no mercado.
Na Nova Economia, quem não inova desaparece. Não importa o tamanho, a marca ou a história. O consumidor muda rápido e exige que as empresas acompanhem essa transformação. A Nova Economia mostra o contrário: crescer é profissionalizar, diversificar e se preparar para atrair capital, talentos e oportunidades. É essa a fronteira que separa companhias que permanecem vivas e competitivas das que se tornam apenas estatísticas em estudos sobre mortalidade empresarial.
Diante desse cenário de alta mortalidade empresarial e da constatação de que a irrelevância pesa mais que a falta de caixa, a SME The New Economy estruturou um guia prático com os principais pontos de atenção para qualquer companhia que deseja permanecer competitiva. A lógica é simples: sobreviver na Nova Economia não é uma questão de sorte, mas de método. A inovação precisa deixar de ser palavra de moda para se tornar prática diária, capaz de gerar resultado e sustentabilidade para o negócio.
Passos para garantir que um negócio continue relevante e preparado para o futuro:
1. Coloque o cliente no centro:
Nenhuma empresa sobrevive se não compreender profundamente o seu consumidor. Isso vai muito além de pesquisas ocasionais: significa construir processos de escuta contínua, testar hipóteses com base em comportamento real e ter disposição para mudar quando o mercado sinaliza novas demandas. Sem essa base, qualquer tentativa de inovação corre o risco de ser apenas cosmética.
2. Não dependa apenas de produto, crie experiências:
Na Nova Economia, um bom produto é só o ponto de partida. Marcas que sobrevivem são aquelas que transformam o consumo em experiência. Cacau Show e Bauducco entenderam isso ao criarem ambientes de imersão que ampliam a relação emocional com o cliente, mostrando que é possível reinventar até os itens mais tradicionais ao redor de uma vivência diferenciada.
3. Adapte-se aos novos canais:
As empresas precisam acompanhar a forma como os consumidores compram, se relacionam e consomem conteúdo. A Ambev percebeu essa mudança e criou o Zé Delivery, que levou a conveniência da cerveja gelada em minutos para a palma da mão do consumidor. Negócios que ignoram os novos canais digitais acabam se tornando invisíveis, mesmo mantendo boa reputação offline.
4. Inove além da tecnologia:
Inovação não é sinônimo de criar aplicativos ou usar inteligência artificial. Envolve também revisar modelos de negócios, experimentar formas diferentes de entrega e até reestruturar processos internos. Muitas empresas ficam presas a ferramentas e esquecem que inovar é uma mentalidade que precisa permear todas as áreas da organização.
5. Leia o mercado constantemente:
A falta de sintonia com a demanda é um dos maiores motivos de fracasso. Um estudo recente mostra que 38% das startups quebram justamente por oferecer produtos que não encontram mercado. Monitorar tendências, mapear concorrentes e validar hipóteses são ações que reduzem riscos e aumentam as chances de permanecer relevante.
6.Trabalhe a cultura da empresa:
A inovação não floresce em ambientes engessados. Empresas precisam criar culturas que permitam experimentação, tolerem erros e incentivem a proposição de novas ideias. Sem esse espaço, colaboradores tendem a repetir fórmulas ultrapassadas, e a empresa perde competitividade no médio prazo. Cultura inovadora é tão estratégica quanto um bom plano financeiro.
7. Diversifique receitas e modelos:
A dependência de uma única linha de faturamento torna qualquer negócio vulnerável a crises. A diversificação é uma forma de proteger o fluxo de caixa e, ao mesmo tempo, abrir novas oportunidades de expansão. Seja pela criação de novos produtos, parcerias estratégicas ou modelos de assinatura, diversificar é uma forma de blindar a empresa contra imprevistos.
8. Invista em capacitação e atualização:
A taxa de inovação da indústria brasileira caiu para 64,6%. Um dos fatores que explicam essa queda é a baixa prioridade dada à capacitação de líderes e equipes. Negócios que investem em formação contínua se tornam mais preparados para enxergar oportunidades e reagir a crises de forma estruturada.
9. Use dados para tomar decisões:
Empresas que trabalham sem métricas acabam navegando às cegas. A coleta e a análise de dados não são mais diferenciais, mas exigências básicas da Nova Economia. Medir comportamento de clientes, eficiência operacional e retorno sobre investimentos é o que garante clareza para fazer ajustes rápidos e segurar vantagem competitiva.
10. Tenha visão de longo prazo:
Muitos negócios sucumbem porque estão presos à urgência do caixa imediato. A inovação, porém, exige paciência, consistência e visão de futuro. Construir ativos intangíveis, como marca forte, governança e reputação, é o que garante perenidade. Empresas que entendem que resultado é também valuation, e não apenas receita, estão mais preparadas para atravessar ciclos de mercado.
O empresário brasileiro precisa entender que inovar não é luxo, é sobrevivência. A Nova Economia cobra relevância todos os dias, e quem não acompanha o ritmo fica para trás. Se no passado a sobrevivência de um negócio dependia de acesso a crédito e de capacidade operacional, hoje a chave está na capacidade de gerar valor contínuo, reinventar-se diante das mudanças de comportamento e construir ativos intangíveis que sustentem o crescimento. É nesse ponto que muitas empresas brasileiras ficam para trás: confundem resultado com caixa imediato, quando na prática o desafio é permanecer relevantes em um mercado em constante disrupção.
7. Diversifique receitas e modelos:
A dependência de uma única linha de faturamento torna qualquer negócio vulnerável a crises. A diversificação é uma forma de proteger o fluxo de caixa e, ao mesmo tempo, abrir novas oportunidades de expansão. Seja pela criação de novos produtos, parcerias estratégicas ou modelos de assinatura, diversificar é uma forma de blindar a empresa contra imprevistos.
8. Invista em capacitação e atualização:
A taxa de inovação da indústria brasileira caiu para 64,6%. Um dos fatores que explicam essa queda é a baixa prioridade dada à capacitação de líderes e equipes. Negócios que investem em formação contínua se tornam mais preparados para enxergar oportunidades e reagir a crises de forma estruturada.
9. Use dados para tomar decisões:
Empresas que trabalham sem métricas acabam navegando às cegas. A coleta e a análise de dados não são mais diferenciais, mas exigências básicas da Nova Economia. Medir comportamento de clientes, eficiência operacional e retorno sobre investimentos é o que garante clareza para fazer ajustes rápidos e segurar vantagem competitiva.
10. Tenha visão de longo prazo:
Muitos negócios sucumbem porque estão presos à urgência do caixa imediato. A inovação, porém, exige paciência, consistência e visão de futuro. Construir ativos intangíveis, como marca forte, governança e reputação, é o que garante perenidade. Empresas que entendem que resultado é também valuation, e não apenas receita, estão mais preparadas para atravessar ciclos de mercado.
O empresário brasileiro precisa entender que inovar não é luxo, é sobrevivência. A Nova Economia cobra relevância todos os dias, e quem não acompanha o ritmo fica para trás. Se no passado a sobrevivência de um negócio dependia de acesso a crédito e de capacidade operacional, hoje a chave está na capacidade de gerar valor contínuo, reinventar-se diante das mudanças de comportamento e construir ativos intangíveis que sustentem o crescimento. É nesse ponto que muitas empresas brasileiras ficam para trás: confundem resultado com caixa imediato, quando na prática o desafio é permanecer relevantes em um mercado em constante disrupção.