Em um mundo cada vez mais pautado pela tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma aliada poderosa no dia a dia profissional. Seja para preparar uma apresentação, organizar ideias ou até mesmo simular diálogos de trabalho, ela abre caminhos de eficiência e apoio. Mas, quando chega a hora de uma conversa cara a cara, especialmente as difíceis, nenhuma ferramenta tecnológica substitui a destreza humana.
A tecnologia pode até ajudar na preparação, mas é na mesa de reunião, frente a frente com o interlocutor, que entram em cena habilidades indispensáveis, como escuta ativa, clareza de argumentação, inteligência emocional e domínio de técnicas de comunicação.
Por mais que tenhamos inúmeros recursos tecnológicos, na hora do encontro real não temos como pedir socorro a um aplicativo. É preciso saber administrar nossos argumentos, regular nossas emoções e escolher estratégias que façam da conversa um espaço positivo para todos os envolvidos.
Complemento destacando que a preparação para conversas difíceis exige um equilíbrio entre autocontrole, empatia e clareza. Técnicas como escuta reflexiva (ouvir de fato o outro, validar sentimentos e fazer perguntas abertas) são decisivas para reduzir tensões e ampliar a compreensão mútua.
Fonte: Vivian Ritter - especialista em Neurociência, Comportamento e Desempenho.