Num cenário cada vez mais dominado por inteligência artificial e plataformas automatizadas, ainda há espaço para o economista tradicional? No dia do economista, comemorado em 13 de agosto, refletimos a importância de valorizar o fator humano nas análises econômicas e o impacto que esses especialistas têm na formulação de políticas, no planejamento estratégico e na verificação de tendências que moldam nosso futuro econômico.
Com a sua capacidade de processar grandes volumes de dados, identificar padrões complexos e realizar previsões precisas, a IA tornou-se uma ferramenta indispensável também para os economistas. Apesar da tecnologia ser uma aliada poderosa na coleta e organização de dados, não substitui a capacidade de interpretar cenários complexos, ponderar riscos subjetivos e adaptar estratégias de forma personalizada.
Os economistas desempenham papéis em diversas áreas, desde o desenvolvimento de estratégias para o crescimento sustentável de empresas até a elaboração de políticas públicas que buscam trazer uma estabilidade econômica. No mercado financeiro, utilizam suas habilidades analíticas para prever mudanças nas condições econômicas e fornecer conselhos valiosos para investimentos e gestão de risco.
O algoritmo consegue identificar padrões, mas não compreende nuances políticas, geopolíticas ou comportamentais. Em momentos de alta volatilidade ou mudanças inesperadas, como decisões de governos, crises diplomáticas ou movimentos abruptos do câmbio, a experiência do economista é o que garante uma resposta estratégica e coerente.
Fonte: WIT - Wealth, Investments & Trust / Lara Santana.