Hoje, 15 de agosto, caiu convenientemente numa sexta-feira, é celebrado o Dia Nacional dos Solteiros. Segundo dados do último Censo Brasileiro divulgados em 2023, 81 milhões de brasileiros se declaram oficialmente nesta condição. O número é bem maior dos que se declaram casados, que é de 63 milhões de pessoas no país.
Apesar de no Brasil o Dia do Solteiro ser celebrado em 15 de agosto, no restante do mundo a data da comemoração é outra, 11 de novembro. A origem da data comemorativa remete ao início dos anos 1990, quando universitários chineses na cidade de Nanjing, resolveram instituir um dia no ano para celebrar a solteirice como algo positivo, fazendo festas entre os solteiros e solteiras. O que começou como uma brincadeira virou tradição em muitos países e em muitas partes do mundo o 11 de novembro passou a ser referência para quem está só ou vive só por opção.
No Brasil, porém, não se sabe ao certo o motivo do Dia do Solteiro ser celebrado em outra data. Especula-se que por aqui a data tenha sido criada após uma ampla campanha comercial promovida por uma grande plataforma de vendas onlines, com o intuito de estimular compras por parte desse público dos solteiros.Muitos desses solteiros vivem sozinhos. Segundo o último censo, aumentaram o número das chamadas famílias unipessoais.
Em 2010, o número de residências com apenas um morador era de 12,2%; em 2022, esse percentual saltou para 16%, ou seja, quase 12 milhões de brasileiros que vivem só. Tal comportamento tem impacto em muitas áreas, como na indústria de serviços de entretenimento, de viagens e também no mercado imobiliário, que nos últimos anos tem desenvolvido produtos específicos para esse público single.
A demanda por imóveis compactos ou de apenas um dormitório, apesar de não representar a maior parte no conjunto de operações do mercado financeiro, ela sempre existiu e continuará existindo, inclusive com uma tendência de crescimento nos próximos anos.
Há um estudo da consultoria Euromonitor Internacional, que aponta que o número de pessoas no mundo vivendo só deva aumentar em 20% até 2040. Isso muito em virtude de novas opções de estilo de vida, avanço das tecnologias que traz mais automais para pessoas, pessoas essas que não necessariamente se sentem só, mas preferem morar sozinhas.
Além de atender aquele público que tem a solteirice como uma opção de vida, a oferta de imóveis compactos, em especial os compactos de luxo, deve crescer para atender a demandas específicas de moradia, que tem a ver com questões profissionais, de saúde, novos formatos de famílias e mudança do status conjugal das pessoas.
A demanda por imóveis compactos ou de apenas um dormitório, apesar de não representar a maior parte no conjunto de operações do mercado financeiro, ela sempre existiu e continuará existindo, inclusive com uma tendência de crescimento nos próximos anos.
Há um estudo da consultoria Euromonitor Internacional, que aponta que o número de pessoas no mundo vivendo só deva aumentar em 20% até 2040. Isso muito em virtude de novas opções de estilo de vida, avanço das tecnologias que traz mais automais para pessoas, pessoas essas que não necessariamente se sentem só, mas preferem morar sozinhas.
Além de atender aquele público que tem a solteirice como uma opção de vida, a oferta de imóveis compactos, em especial os compactos de luxo, deve crescer para atender a demandas específicas de moradia, que tem a ver com questões profissionais, de saúde, novos formatos de famílias e mudança do status conjugal das pessoas.
Além dos solteiros por convicção, percebemos que imóveis mais compactos, especialmente os de alto padrão, vêm para atender a demandas como estádia de executivos em outras cidades, casais sem filhos , turismo hospitalar, moradia de estudantes universitário e até hospedagem para grandes shows em Goiânia.
Mas há uma demanda que também tem crescido bastante que é dos divorciados, que de certa maneira voltam a ser solteiros e com essa mudança de vida a pessoa precisa repensar o seu espaço, ao lembrar que no Brasil, segundo dados do IBGE, só em 2023 a quantidade de registro de divórcios aumentou quase 5% (4,9%) na comparação com o ano anterior.
Comodidade:
Atento à essa demanda dos solteiros, o mercado imobiliário tem investido em projetos que buscam facilitar, e muito, a vida das pessoas que moram só ou que num determinado período precisaram estar só. O que mais percebemos de mudança nesse segmento de imóveis voltado para o público single é a modernização dos produtos, com uma grande prioridade para as localizações nobres da cidade, onde é possível ter acesso a tudo que a pessoa precisa a poucos passos de casa. Porque quem opta por morar só, quer sobretudo comodidade, quer também ter o mesmo padrão de conforto e qualidade construtiva que se tem nos imóveis voltados para famílias maiores, por isso é grande a quantidade de lançamento dos chamados compactos de luxo.
Avalio os imóveis compactos como um grande negócio para investidores, principalmente aqueles em regiões consideradas consolidadas ou nobres. Pesquisas recentes realizadas em grandes capitais confirmam a tendência das pessoas em buscar morar próximo ao trabalho em regiões já consolidadas, nem que para isso reduza o tamanho da moradia.
Explico que para atender às necessidades de moradia desses solteiros, seja por opção ou necessidade, as incorporadoras investem em projetos que num empreendimento residencial só unem comodidade, conveniência, segurança e equipamentos de lazer e bem-estar.
Hoje vemos com frequência modernos prédios residenciais que agregam espaços como lavanderia, minimercados, áreas para delivery, coworkings, áreas de lazer completas que valorizam a saúde trazendo itens como academias , piscina, com raia, paisagismo e até parque urbano.
Quem mora só, não quer necessariamente morar numa kitinete ou num apartamento micro. Essa pessoa quer na verdade um espaço justo e adequado para o seu dia a dia, por isso frequente pessoas que optam por viver só, adquirem imóveis de dois quartos, pois podem usar o quarto a mais para montar um home office, uma biblioteca ou mesmo um quarto de hóspedes para receber parentes a amigos de forma mais confortável.
Mas há uma demanda que também tem crescido bastante que é dos divorciados, que de certa maneira voltam a ser solteiros e com essa mudança de vida a pessoa precisa repensar o seu espaço, ao lembrar que no Brasil, segundo dados do IBGE, só em 2023 a quantidade de registro de divórcios aumentou quase 5% (4,9%) na comparação com o ano anterior.
Comodidade:
Atento à essa demanda dos solteiros, o mercado imobiliário tem investido em projetos que buscam facilitar, e muito, a vida das pessoas que moram só ou que num determinado período precisaram estar só. O que mais percebemos de mudança nesse segmento de imóveis voltado para o público single é a modernização dos produtos, com uma grande prioridade para as localizações nobres da cidade, onde é possível ter acesso a tudo que a pessoa precisa a poucos passos de casa. Porque quem opta por morar só, quer sobretudo comodidade, quer também ter o mesmo padrão de conforto e qualidade construtiva que se tem nos imóveis voltados para famílias maiores, por isso é grande a quantidade de lançamento dos chamados compactos de luxo.
Avalio os imóveis compactos como um grande negócio para investidores, principalmente aqueles em regiões consideradas consolidadas ou nobres. Pesquisas recentes realizadas em grandes capitais confirmam a tendência das pessoas em buscar morar próximo ao trabalho em regiões já consolidadas, nem que para isso reduza o tamanho da moradia.
Explico que para atender às necessidades de moradia desses solteiros, seja por opção ou necessidade, as incorporadoras investem em projetos que num empreendimento residencial só unem comodidade, conveniência, segurança e equipamentos de lazer e bem-estar.
Hoje vemos com frequência modernos prédios residenciais que agregam espaços como lavanderia, minimercados, áreas para delivery, coworkings, áreas de lazer completas que valorizam a saúde trazendo itens como academias , piscina, com raia, paisagismo e até parque urbano.
Quem mora só, não quer necessariamente morar numa kitinete ou num apartamento micro. Essa pessoa quer na verdade um espaço justo e adequado para o seu dia a dia, por isso frequente pessoas que optam por viver só, adquirem imóveis de dois quartos, pois podem usar o quarto a mais para montar um home office, uma biblioteca ou mesmo um quarto de hóspedes para receber parentes a amigos de forma mais confortável.
E o fato de morarem só não quer dizer que abrem mão de interações e convivências, por isso temos muitos projetos de compactos de alto padrão que trazem espaços gourmet para eventos menores com amigos e um lobby semelhante a de um hotel, onde as pessoas possam conviver, as pessoas querem ver e serem vistas.
Fonte: Ricardo Teixeira, especialista imobiliário com 34 anos de mercado e sócio-diretor de um dos maiores grupos imobiliários do Centro-Oeste, a Urbs.