De acordo com o boletim Focus do Banco Central (BC) da segunda-feira (2.06), a taxa Selic não deve baixar até o final de 2025, se mantendo em 14,75%. Considerando as projeções do Banco Central e as recentes declarações do presidente Lula, este é um momento incerto, já que as previsões do Copom divergem das afirmações dadas pelo mesmo.
Nesta última terça-feira , o presidente afirmou que o BC baixará “logo, logo” a taxa básica de juros e que a autoridade monetária tomará a “atitude correta” nesse caminho. Esse cenário de hesitação impacta diretamente a confiança e o bolso do brasileiro, encarecendo o crédito no país, já que os bancos repassam o custo do capital com a alta do juros para o custo dos empréstimos e financiamentos.
Além disso, o cenário torna mais rigorosos os critérios de análise e concessão, diante do aumento do risco de inadimplência. Para as famílias, os juros mais altos reduzem o poder de compra e comprometem o orçamento. Já para as empresas, especialmente as pequenas e médias, o acesso a capital para manter ou expandir as operações se torna mais desafiador.
Apesar do momento econômico não ser o ideal, as pessoas, e principalmente as empresas, vão continuar precisando de recursos, por isso é importante conhecer as opções existentes no mercado para conseguir driblar os efeitos colaterais de um cenário como o atual.
O mercado de capitais se desenvolveu bastante nos últimos tempos e hoje não tem somente opção de crédito disponível, existem outras opções estruturadas com menores custos dado o risco dessas operações para o financiador.
Imóveis como ativos estratégicos em tempos de juros altos:
Embora o setor imobiliário também sofra os efeitos da alta da Selic, é possível transformá-lo em uma alternativa inteligente para levantar capital sem depender de linhas de crédito tradicionais, como capital de giro e linhas com garantia imobiliária.
Existem diferentes tipos de contratos nas alternativas disponíveis que utilizam os imóveis como forma de levantar capital, alguns com taxas fixas e outros com taxas atreladas a algum índice, como Selic, IGP-M, IPCA ( inflação) ou à Taxa Referencial (TR).
Imóveis como ativos estratégicos em tempos de juros altos:
Embora o setor imobiliário também sofra os efeitos da alta da Selic, é possível transformá-lo em uma alternativa inteligente para levantar capital sem depender de linhas de crédito tradicionais, como capital de giro e linhas com garantia imobiliária.
Existem diferentes tipos de contratos nas alternativas disponíveis que utilizam os imóveis como forma de levantar capital, alguns com taxas fixas e outros com taxas atreladas a algum índice, como Selic, IGP-M, IPCA ( inflação) ou à Taxa Referencial (TR).
Neste último caso, o valor negociado do empréstimo pode passar por atualizações no curso do contrato, com aumento recorrente do saldo devedor e também da parcela mensal, de acordo com as mudanças de mercado, ou seja, não são as melhores opções em cenários incertos e de volatilidade.
O executivo também destaca que, com o cenário atual, operações usando o mercado de capitais com custos fixos e fora do circuito bancário tradicional, devem ser ainda mais consideradas como primeira opção, por conta das inovações e custos totais envolvidos na transação.
Ao recorrer a essas novas estratégias, é possível realizar transações com custos até 35% menores do que os praticados em operações de crédito com garantia convencionais, além de evitar a exposição às oscilações de índices econômicos e taxas de juros.
O executivo também destaca que, com o cenário atual, operações usando o mercado de capitais com custos fixos e fora do circuito bancário tradicional, devem ser ainda mais consideradas como primeira opção, por conta das inovações e custos totais envolvidos na transação.
Ao recorrer a essas novas estratégias, é possível realizar transações com custos até 35% menores do que os praticados em operações de crédito com garantia convencionais, além de evitar a exposição às oscilações de índices econômicos e taxas de juros.
Para quem enfrenta dívidas elevadas ou precisa levantar grandes volumes de capital, o caminho mais eficiente pode estar justamente em buscar informação e considerar soluções do mercado de capitais disponível para pequenos negócios e profissionais liberais que vão além do crédito oferecido pelos bancos.
Fonte: Daniel Gava - fundador e CEO da Rooftop.