Setor imobiliário global deve movimentar US$ 4,36 trilhões em 2025




O tamanho do mercado imobiliário global foi avaliado em US$ 4,06 trilhões em 2024 e a estimativa é que cresça de US$ 4,36 trilhões em 2025 para atingir US$ 7,84 trilhões em 2033, segundo recente estudo da Straits Research, empresa de inteligência de mercado internacional. O setor imobiliário brasileiro não apenas tem mostrado resiliência como vem registrando índices históricos com destaque ao médio e alto padrão.

Relatório da Abrainc/FipeZap apontou que, em comparação com os trimestres dos 10 anos anteriores, o setor imobiliário, nesse período, em 2025, registrou números recordes em volume de vendas e de lançamentos, superando, inclusive, o ano passado que havia registrado a maior alta na época.

A tendência global é seguir em crescimento. Pesquisa de 2025 “The Wealth Report”, da empresa de consultoria Knight Frank focada em investidores com ativos disponíveis acima de US$ 1 milhão, indica que 44% buscam aumentar o investimento em imóveis diretos nos próximos 18 meses, com destaque ao setor de moradias tradicionais, logística e luxo. Porém, 23% disseram que encontrar consultores/corretores confiáveis para os investimentos é o principal desafio.

O novo corretor: consultor estratégico:

O corretor de imóveis hoje tem um papel fundamental para o desenvolvimento econômico do país já que o setor imobiliário tem sido e deve seguir como uma das principais alavancas de crescimento. Porém, para se destacar neste mercado em expansão, diante a transformações tecnológicas, políticas e econômicas, ele precisa ir além da simples venda de propriedades. A habilidade de realizar análises minuciosas, interpretar dados financeiros e oferecer um planejamento que considere os diferentes cenários econômicos é de suma importância. Com um perfil consultivo, o corretor deve ser capaz de alinhar as expectativas dos investidores com as realidades do setor.

Além disso, o executivo afirma que o mercado imobiliário vem se tornando cada vez mais segmentado e, portanto, a capacidade de analisar dados, entender as necessidades do investidor e oferecer soluções personalizadas será a chave para fechar negócios.

Tipos alternativos de imóveis — data centers, instalações de self-storage, condomínios logísticos, aluguéis unifamiliares, multipropriedade, moradias para idosos e moradias estudantis, entre outros — estão ganhando ampla participação no mercado. Os imóveis alternativos cresceram de US$ 67 bilhões em 2000 para mais de US$ 600 bilhões em 2024 conforme análise divulgada recentemente pela Deloitte.

Atento à necessidade de profissionalização contínua, o Instituto Brasileiro Educação Profissional (IBREP) reforça essa nova abordagem ao oferecer em vários polos brasileiros disciplinas focadas em investimentos imobiliários, novas tecnologias, marketing e até análise comportamental, capacitando os corretores para o cenário atual.

O futuro do corretor imobiliário será reservado àqueles que se prepararem para atender a um público cada vez mais exigente e informado, transformando o profissional em consultor estratégico.


Fonte: Diogo Martins - CEO do Instituto Brasileiro de Educação Profissional (IBREP).