Participar de licitações públicas é uma das estratégias mais efetivas para ampliar o faturamento, especialmente em setores como tecnologia, construção civil, saúde, educação e logística.
Segundo dados do Portal da Transparência, em 2024 o governo brasileiro homologou R$ 237 bilhões em compras. Apesar do potencial, muitas empresas, inclusive grandes players, deixam de conquistar contratos por cometer erros básicos durante o processo licitatório.
O maior erro está na subestimação do processo licitatório. Muitos empresários tratam a licitação como uma simples venda, quando na verdade ela exige técnica, estratégia e profundo conhecimento jurídico. Não adianta ter o melhor preço ou produto se a empresa não entende o edital e não sabe se posicionar estrategicamente.
Para entender os equívocos que minam as chances de sucesso nos processos, o especialista alerta para os cinco principais. São eles:
- Documentação incompleta ou vencida:
O maior erro está na subestimação do processo licitatório. Muitos empresários tratam a licitação como uma simples venda, quando na verdade ela exige técnica, estratégia e profundo conhecimento jurídico. Não adianta ter o melhor preço ou produto se a empresa não entende o edital e não sabe se posicionar estrategicamente.
Para entender os equívocos que minam as chances de sucesso nos processos, o especialista alerta para os cinco principais. São eles:
- Falta de atenção aos detalhes do edital:
Cerca de 28% das empresas desclassificadas em 2024 tiveram problemas relacionados à interpretação ou ao descumprimento de cláusulas do edital. Muitas vezes, o erro está em detalhes como prazos, exigência de documentos complementares ou mesmo no formato de apresentação da proposta.
- Documentação incompleta ou vencida:
Mesmo com a digitalização de sistemas como o Compras.gov.br, erros simples como CNDs vencidas, falta de assinatura digital válida ou certidões com divergência de CNPJ ainda são frequentes. É preciso manter um checklist atualizado e revisar cada certidão próxima ao envio da proposta.
- Subestimar o valor real do contrato:
A guerra de preços é um dos maiores riscos nas licitações. Empresas que ofertam valores irreais, abaixo do custo de operação, acabam inviabilizando a execução e sofrendo penalidades. O que parece vantajoso no curto prazo pode gerar prejuízo ou até levar à inidoneidade da empresa.
- Desconhecimento da legislação atualizada:
A Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), que se tornou obrigatória em 2023, trouxe mudanças relevantes, como novos critérios de julgamento, prazos e penalidades. Ainda assim, 1 em cada 4 empresas comete erros por seguir regras da antiga legislação. É fundamental estar atualizado e familiarizado com a lei.
- Ausência de estratégia de governança e compliance:
Empresas que não possuem um setor interno dedicado ou parceiro especializado em licitações tendem a operar de forma reativa, perdendo prazos e oportunidades. Licitação pública exige preparo contínuo, inteligência de mercado e gestão de risco. Não basta apenas preencher uma proposta, é preciso ter estratégia.
Nesse cenário, destaca-se o papel fundamental das consultorias especializadas em licitações, que oferecem suporte técnico, jurídico e estratégico para que as empresas disputem editais com mais segurança e inteligência, ajudando desde a análise de viabilidade até o pós-lance, garantindo maior assertividade em cada etapa do processo.
Participar de licitações pode transformar o faturamento de uma empresa, mas é preciso profissionalizar essa atuação. O mercado público exige preparo, consistência e visão estratégica.
Nesse cenário, destaca-se o papel fundamental das consultorias especializadas em licitações, que oferecem suporte técnico, jurídico e estratégico para que as empresas disputem editais com mais segurança e inteligência, ajudando desde a análise de viabilidade até o pós-lance, garantindo maior assertividade em cada etapa do processo.
Participar de licitações pode transformar o faturamento de uma empresa, mas é preciso profissionalizar essa atuação. O mercado público exige preparo, consistência e visão estratégica.
Fonte: Victor Puerta - especialista em licitações e CEO da Heimdall Group, empresa com soluções para o setor B2G (Business to Government).