A elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas transações envolvendo a compra de moeda estrangeira trouxe uma série de dúvidas para quem pretende viajar para o exterior.
Na prática, a medida unificou em 3,5% a alíquota do tributo tanto para contas internacionais (como Wise, Nomad e C6, e que eram tributadas em 1,10%) quanto para cartões de crédito e débito internacionais (oferecidos por diversos bancos e bandeiras e cuja tributação era de 3,38%) e para a compra de moeda em espécie – antes, 1,10%.
Para quem vai levar dólares na viagem, as contas internacionais (como as já mencionadas Wise e Nomad) ainda possuem a vantagem de permitir a compra da moeda americana pela cotação comercial, ao passo que, para aqueles que preferem adquirir o dinheiro em espécie, a cotação será a de turismo, mais elevada.
O dólar turismo embute, em sua cotação, todos os custos ligados ao transporte, segurança e gestão da moeda física; por isso, a cotação acaba sendo mais elevada.
Para se ter uma ideia de diferença, no fechamento do ontem, o dólar comercial era cotado a R$ 5,67, ante 5,71 do turismo.
Preço médio:
Independentemente das mudanças, recomendo para aqueles que têm viagens marcadas para o exterior dentro de alguns meses, fazer um planejamento de aquisição em um prazo médio para que o impacto negativo ou positivo seja menor nas finanças do cliente e ir realizando compras aos poucos, de modo a fazer um preço médio para a moeda.
Isso evita surpresas de última hora, como altas mais substanciais da cotação ou mudanças nas regras de tributação como a ocorrida na semana passada, mesmo havendo, em alguns momentos o ‘risco’ de comprar moeda e, depois, a cotação cair.
Uma vez estando no destino (e com as já mencionadas alíquotas unificadas em 3,5%), a orientação é da preferência aos cartões de débito e contas internacionais, evitando os cartões de crédito internacionais, tendo em vista as incertezas em relação à cotação do câmbio no momento do fechamento da fatura.
Fonte: Douglas Ferreira- head de Câmbio da corretora Planner.
Uma vez estando no destino (e com as já mencionadas alíquotas unificadas em 3,5%), a orientação é da preferência aos cartões de débito e contas internacionais, evitando os cartões de crédito internacionais, tendo em vista as incertezas em relação à cotação do câmbio no momento do fechamento da fatura.
Fonte: Douglas Ferreira- head de Câmbio da corretora Planner.