No momento de investir em imóveis, entender as características, o real valor de mercado, o potencial da rentabilidade e liquidez são fundamentais para fazer escolhas mais seguras e estratégicas. Embora muitas pessoas busquem unidades de médio padrão ou empreendimentos de luxo com grande número de apartamentos, nem sempre essas opções oferecem o melhor retorno no longo prazo.
Uma importante dica para quem não é da área está em avaliar a escassez do produto, entender o potencial construtivo do terreno e a parcela de terreno vinculada a cada unidade. A lógica é que quando um prédio tem muitas unidades, o terreno é dividido entre todos e cada apartamento fica com uma parte muito pequena dele. Já em empreendimentos mais exclusivos, com poucas unidades, cada imóvel carrega uma parte maior do terreno, e isso, obviamente, faz toda a diferença no valor e no potencial de valorização.
Em qualquer avaliação imobiliária, o ponto de partida deve ser sempre o terreno, já que essa área determina o que pode ser construído, desde uma casa térrea até um prédio de 30 andares. O método mais comum utilizado no mercado brasileiro ainda é o comparativo, que analisa os valores praticados em imóveis semelhantes na mesma região. Porém, esse método pode ser falho, já que muitas vezes considera imóveis com preços acima do valor real ou desvalorizados por venda forçada. Isso distorce o valor de mercado, gera insegurança e compromete a tomada de decisão do investidor.
Na prática, empreendimentos com alta exclusividade, menor número de unidades e localização privilegiada são bons exemplos de valorização acima da média. Em Balneário Camboriú, por exemplo, cidade catarinense que lidera o ranking do metro quadrado mais valorizado do Brasil segundo o Índice FipeZap, imóveis na região das praias agrestes, como o Estaleiro, têm se destacado rapidamente. Além de ser uma área que começou a ser explorada pela construção civil há poucos anos, e que integra um município “fora da curva” em valorização, ela carrega vantagens como uma praia paradisíaca e perto de grandes centros.
Além disso, por estar em uma Área de Proteção Ambiental (APA), a legislação local permite apenas construções com até três pavimentos e 40% de ocupação do terreno. O resultado é um número reduzido de unidades por empreendimento, o que aumenta, consequentemente, o potencial de valorização de cada imóvel.
Exemplos são os empreendimentos Monolyt, Aquos e Kogan Madê, todos da Blue Heaven e localizados na região do Estaleiro e ainda em fase de pré-lançamento. Desde quando adquirimos os terrenos, já houve uma grande valorização e isso mostra como a região está com mercado imobiliário aquecido, principalmente, impulsionada pela exclusividade e pela escassez de terrenos. Acrescento que, nesse tipo de produto, o potencial de rentabilidade é superior, especialmente quando a compra é feita ainda na planta, e que a liquidez também é elevada, já que a procura por imóveis exclusivos e com alta valorização é mais concorrida, mesmo em ciclos de mercado menos aquecidos.
Mesmo com variações na taxa Selic, imóveis como os da Blue Heaven dificilmente são afetados com essas oscilações. Isso ocorre porque o perfil do nosso cliente tem condições financeiras suficientes para negociações diretas. É importante destacar que felizmente isso acontece porque uma aquisição desse cliente, além de gerar excelentes benefícios a ele, também contribui para movimentar todo o mercado e, em períodos de crise, isso é fundamental. Porque a Selic impacta, sim, nos imóveis populares e de médio padrão que dependem de financiamento bancário. E o fator decisivo, no caso dos imóveis da Blue Heaven, não é o custo do crédito, mas a oportunidade de adquirir um ativo exclusivo e em valorização sustentável.
Fonte: Fabrício Bellini - executivo do mercado imobiliário.