Na última semana, o Copom elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, chegando aos 14,75% a.a, maior nível em quase 20 anos. Na prática, esse aumento leva a um encarecimento do crédito, tornando empréstimos e financiamentos mais caros para consumidores e empresas, uma vez que as instituições financeiras repassam a Selic para as taxas de juros que cobram em seus produtos. Além disso, os bancos se tornam mais rigorosos na análise de perfil, uma vez que os clientes estão mais expostos à inadimplência.
No dia a dia, o aumento dos juros tende a reduzir o poder de compra das famílias, que terão menos dinheiro disponível para os gastos, assim como deve afetar o desenvolvimento de empresas, principalmente as pequenas e médias, que podem enfrentar dificuldades para financiar seus negócios.
Apesar do momento econômico não ser o ideal, as pessoas, e principalmente as empresas, vão continuar precisando de recursos, por isso é importante conhecer as opções existentes no mercado para conseguir driblar os efeitos colaterais de um cenário como esse.
Imóveis na alta dos juros: como transformar um cenário desafiador em oportunidade?
Apesar de ser um dos setores mais impactados pelo aumento da Selic, é possível buscar uma “redução de danos” ao apostar no mercado imobiliário nesse período. Nos financiamentos imobiliários existem diferentes tipos de contratos, alguns com taxas fixas e outros com taxas atreladas a algum índice, como Selic, IPCA (a inflação) ou à Taxa Referencial (TR). Neste último caso, o valor negociado do financiamento pode passar por alterações a qualquer momento de acordo com as mudanças tarifárias, ou seja, não são as melhores opções em cenários incertos como estamos vivendo atualmente.
Reforço que existem ainda outros caminhos, como apostar no uso dos próprios imóveis como forma de obter liquidez de capital. Optando por este caminho, é possível encontrar opções de transações imobiliárias que garantem taxas até 35% mais baratas em comparação às outras operações e que não estão relacionadas às variações de taxas básicas. Para quem tem altas dívidas e/ou busca valores altos de capital, a melhor saída é buscar por informação e apostar em soluções que saem do mercado tradicional de crédito.
Fonte: Daniel Gava - CEO e fundador da Rooftop.