Novo salário mínimo: o que muda no crédito consignado?




O reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 1.412,00 para R$ 1.518,00, traz mudanças significativas para milhões de brasileiros. Essa alteração impacta diretamente a economia, e o acesso ao crédito, afetando especialmente aposentados e pensionistas do INSS que utilizam o crédito consignado.

Uma das principais consequências desse reajuste é a ampliação da margem consignável, ou seja, o valor da parcela do empréstimo que pode ser comprometido com o crédito consignado. Esse valor é calculado com base no salário mínimo e pode chegar a 35% do benefício de aposentados e pensionistas do INSS.

A margem consignável para quem recebe um salário mínimo será de R$ 531,30, o que representa um aumento de R$ 37,10 no valor da parcela mensal. Com isso, em 2025, o beneficiário terá mais possibilidades de contratar um empréstimo com descontos diretamente na folha de pagamento.

O reajuste do salário mínimo abre uma oportunidade para quem busca crédito com condições mais acessíveis. O crédito consignado se destaca como uma excelente alternativa para quem enfrenta desafios financeiros, já que oferece taxas significativamente mais baixas em comparação a outras modalidades, como o rotativo do cartão de crédito.

Uma pesquisa realizada pela meutudo, com a participação de 14.241 pessoas, revela que 19% dos entrevistados acreditam que o reajuste será relevante para melhorar sua situação financeira. Para esse grupo, o aumento da margem consignável pode ser uma estratégia eficaz para acessar crédito em condições mais vantajosas.

Entretanto, é fundamental que as pessoas avaliem sua real necessidade e evitem comprometer ainda mais o orçamento com dívidas que não poderão pagar, conforme orienta o especialista.

Os aposentados e pensionistas terão acesso a uma maior oferta de crédito. No entanto, é fundamental utilizar esse recurso de forma consciente, priorizando a regularização da situação financeira.

Fonte: Eduardo Josef Wigman - Diretor de Produtos Financeiros da meutudo.