Uma franquia é um modelo de negócio baseado na replicação de uma marca, uma operação e estrutura de sucesso já estabelecida. Nesse sistema, uma empresa-mãe, conhecida como franqueadora, licencia sua marca, know-how e suporte operacional a empreendedores independentes, chamados de franqueados, que operam suas unidades seguindo padrões previamente definidos. Em troca, os franqueados pagam taxas iniciais e royalties, garantindo uniformidade e preservação da identidade do negócio.
Uma franquia é um modelo de negócio baseado na replicação de uma marca, uma operação e estrutura de sucesso já estabelecida. Nesse sistema, uma empresa-mãe, conhecida como franqueadora, licencia sua marca, know-how e suporte operacional a empreendedores independentes, chamados de franqueados, que operam suas unidades seguindo padrões previamente definidos. Em troca, os franqueados pagam taxas iniciais e royalties, garantindo uniformidade e preservação da identidade do negócio.
A ideia pode ser comparada à forma como as igrejas se expandiram historicamente. A Igreja é um grande sistema de franquias que foi criado há muito tempo - mais de 2 mil anos - mas que funciona até hoje. É o mais conhecido do mundo. A Igreja teve essa visão de que era preciso crescer, estar no mundo inteiro seguindo um mesmo padrão. E para garantir sobrevivência dentro do franchising tem que ter padrão, tem que falar a mesma língua, ‘atender’ da mesma forma.
De fato, durante a Idade Média, a Igreja Católica, por exemplo, já operava de maneira semelhante a uma rede de franquias. A Igreja central, localizada em Roma, era o equivalente à franqueadora, responsável por estabelecer doutrinas, rituais e práticas a serem seguidos por suas filiais – as igrejas locais – espalhadas pelo mundo. Cada igreja local mantinha a identidade da fé católica e transmitia a mesma mensagem, enquanto adaptava aspectos operacionais às necessidades da comunidade onde estava inserida.
Assim como uma franquia moderna, as igrejas locais recebiam orientação centralizada, utilizavam símbolos reconhecidos universalmente, como o crucifixo, e contribuíam financeiramente para a manutenção da estrutura maior. Esse modelo garantiu a expansão e a uniformidade do cristianismo, mesmo em regiões culturalmente distintas.
Hoje, o setor de franquias engloba áreas como alimentação, moda, serviços e educação, seguindo um modelo que continua a gerar resultados consistentes e a atrair empreendedores em busca de segurança e orientação em suas jornadas empresariais. Mas foi a Igreja que começou a criar elementos para garantir um padrão. Ao longo do tempo surgiram os conflitos, claro, mas novamente, é como acontece em toda franquia.
Quando você quer escalar o seu negócio e abrir uma franquia para o Brasil todo, você precisa de alguém para tocar esse negócio, no caso, o franqueado. Na Igreja, essa figura seria o pároco. Aí tem o bispo, o arcebispo, o papa, cada uma com sua missão. Tem a hierarquia, o treinamento, o manual, então se as franquias parassem para estudar o modelo da Igreja, que deu muito certo e está aí até hoje, elas veriam que é a mesma coisa, obviamente sem ser um business como a gente conhece e tem como objetivo.