Nos últimos anos, o segmento imobiliário tem se consolidado como uma opção robusta e atraente para investimentos. Segundo dados do Estudos da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), o setor cresceu cerca de 8% no último ano, refletindo uma sólida demanda por imóveis residenciais e comerciais.
Além disso, a pesquisa "Valorização do Imóvel no Brasil”, realizada com dados do mercado entre 2012 e 2022, aponta que, nesse período de 10 anos, o rendimento anual dos investimentos em imóveis foi de 12,2%. Esse crescimento é impulsionado por fatores como a valorização dos bens em áreas urbanas emergentes e o aumento do interesse por propriedades para aluguel. A aquisição de imóveis tem se destacado como uma estratégia eficaz para diversificação de portfólio e proteção contra a volatilidade econômica.
O investimento tende a ser mais seguro e rentável.Enquanto outras formas de investimento podem ser instáveis, o mercado imobiliário oferece maior estabilidade. Os imóveis são ativos tangíveis que, historicamente, mantêm seu valor e proporcionam uma renda passiva consistente por meio de aluguéis. A diversificação do portfólio é um fator-chave para muitos investidores. Casado destaca que investir em imóveis permite diversificar os ativos, o que é fundamental para reduzir riscos.
Reforço que comprar um imóvel como investimento é uma decisão significativa, que envolve diversas considerações para garantir que seja um bom negócio, e compartilha algumas dicas para ajudar na melhor escolha:
- Pesquisa de mercado:
É importante analisar a localização e escolher uma área com potencial de valorização. Fatores como desenvolvimento da infraestrutura, proximidade de centros comerciais, transportes e escolas devem ser considerados. O diretor comenta que imóveis bem localizados podem gerar retornos atrativos a longo prazo, tanto pela valorização quanto pela renda com aluguéis.
As tendências de mercado também são essenciais, e estudar o mercado imobiliário na região desejada é fundamental. Analisar dados históricos de preços e taxas de crescimento é crucial. Um exemplo em destaque no mercado é o crescente interesse por imóveis destinados ao aluguel de curto prazo. Segundo relatório da Knight Frank, esse segmento cresceu 12% no último ano, refletindo a mudança nas preferências dos consumidores e a maior demanda por experiências mais personalizadas.
O modelo de aluguel de curto prazo tem mostrado um crescimento significativo, principalmente em áreas turísticas e centros urbanos. Esse tipo de investimento oferece um retorno potencialmente mais alto, embora seja importante considerar as regulamentações locais e a gestão eficaz da propriedade.
- Rentabilidade:
Se o plano for comprar para alugar, é essencial calcular o retorno potencial sobre o investimento (ROI). Deve-se comparar o valor do aluguel que será cobrado com o custo total do imóvel, incluindo impostos, taxas e manutenção. Ainda, é necessário considerar a taxa de vacância da região, pois imóveis em áreas com alta vacância podem ter mais dificuldade em gerar uma receita constante.
As despesas de compra também devem ser analisadas. O custo do imóvel, taxas de escritura, imposto de transmissão, corretagem e despesas com documentação precisam ser levados em consideração antes de fechar o negócio. Além disso, é importante contabilizar os custos de manutenção, como eventuais reparos que o imóvel possa exigir.
- Planejamento:
Definir os objetivos do investimento é um passo indispensável. É importante avaliar as metas a longo prazo para o imóvel, seja valorização, rendimento de aluguel ou ambos. Buscar um corretor de imóveis experiente, que conheça bem o mercado local, ajuda na tomada de decisão, assim como consultar um consultor financeiro para entender como a compra se encaixa na estratégia de investimento geral. Esses são pontos fundamentais para definir um planejamento coeso.
Fonte: Cleber Casado - diretor da Yticon Londrina.