Ao aplicar esses bens no exterior, é possível evitar legalmente as altas taxações de impostos.
Investir em moedas fortes como o dólar e o euro tem se tornado uma estratégia essencial para proteger patrimônio e garantir a segurança financeira das futuras gerações. Ao aplicar bens no exterior, além de diversificar os ativos, é possível evitar legalmente as altas taxações de impostos no Brasil.
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma importante janela de oportunidade para brasileiros herdeiros de bens no exterior. Em fevereiro de 2021, o STF determinou que os estados não podem cobrar o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) nos casos em que o doador ou falecido residia no exterior e possuía bens fora do Brasil, até que uma lei complementar seja instituída pelo Congresso para regulamentar essa cobrança. Esse entendimento tem sido reforçado por decisões subsequentes, ampliando a proteção para mais contribuintes.
Em tempos de incertezas econômicas e flutuações no mercado financeiro, proteger heranças e patrimônios tornou-se uma preocupação crescente para famílias em todo o mundo. “Uma das estratégias mais eficazes para alcançar essa proteção é a diversificação de ativos, especialmente por meio da alocação de recursos em moedas fortes como o dólar e o euro”, afirma.
Essas moedas, amplamente reconhecidas por sua estabilidade, podem atuar como um escudo contra as incertezas econômicas, proporcionando segurança e tranquilidade para as futuras gerações. Alocar parte do patrimônio em moedas fortes, como o dólar e o euro, é uma tática inteligente para quem busca preservar a herança familiar. Além de proteger contra a volatilidade das moedas locais, esses ativos podem oferecer uma valorização ao longo do tempo, garantindo que o legado familiar seja transmitido de forma segura e eficiente.
Ela também destaca que investir em moedas estrangeiras oferece a oportunidade de acessar mercados globais, onde as possibilidades de crescimento são mais amplas e diversificadas. Essa estratégia permite que o patrimônio seja administrado de forma mais eficiente, evitando que fique retido durante processos de inventário que podem ser longos e desgastantes.
Para muitos investidores, planejar o que será feito com o patrimônio após a morte pode ser uma tarefa que se prefere adiar. No entanto, enfrentar essa realidade é essencial para evitar dificuldades futuras para os herdeiros, bem como para minimizar disputas familiares.