Diante da crescente urgência das mudanças climáticas, o papel das empresas na construção de um futuro sustentável se torna cada vez mais crucial. A meta de neutralidade de carbono, ou Net Zero, se consolida como um objetivo essencial tanto para governos quanto para o setor privado.
Esse objetivo visa equilibrar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) com ações que removem ou compensem esses gases da atmosfera, contribuindo significativamente para a mitigação do aquecimento global.
A Revolução Industrial marcou o início de um aumento alarmante de CO₂ na atmosfera. Segundo o Greenpeace, as emissões de GEE aumentaram ao longo dos últimos 10 anos mais rapidamente que durante todo o período entre 1970 e 2000.
A Revolução Industrial marcou o início de um aumento alarmante de CO₂ na atmosfera. Segundo o Greenpeace, as emissões de GEE aumentaram ao longo dos últimos 10 anos mais rapidamente que durante todo o período entre 1970 e 2000.
Para alcançar a neutralidade de carbono, as empresas devem focar em reduzir suas emissões diretas através de medidas como:
- Eficiência energética: otimizar o uso de energia em processos, edifícios e frotas.
- Uso de energias renováveis: investir em fontes como solar, eólica e biomassa.
- Otimização da gestão de resíduos: reduzir a geração de resíduos e investir em reciclagem e reuso.
Eliminar completamente todas as emissões não é sempre viável. Portanto, compensar as emissões restantes através de projetos de reflorestamento, conservação florestal e captura e armazenamento de carbono (CCS) torna-se crucial.
No Brasil, o cenário apresenta desafios consideráveis. Mesmo em grandes empresas que cumprem as exigências do "Novo Mercado" na B3, apenas 21% estão listadas no ISE (Índice de Sustentabilidade). Em Pequenas e Médias Empresas (PMEs), os números podem ser ainda mais desafiadores. Segundo o Sebrae, apenas 12% das PMEs possuíam um programa de sustentabilidade formalizado.
Para contribuir diretamente na redução das emissões de GEE, a Peers Consulting & Technology indica algumas alavancas que visam a atualização do modelo produtivo e operacional das empresas para uma economia de baixo carbono:
Eliminar completamente todas as emissões não é sempre viável. Portanto, compensar as emissões restantes através de projetos de reflorestamento, conservação florestal e captura e armazenamento de carbono (CCS) torna-se crucial.
No Brasil, o cenário apresenta desafios consideráveis. Mesmo em grandes empresas que cumprem as exigências do "Novo Mercado" na B3, apenas 21% estão listadas no ISE (Índice de Sustentabilidade). Em Pequenas e Médias Empresas (PMEs), os números podem ser ainda mais desafiadores. Segundo o Sebrae, apenas 12% das PMEs possuíam um programa de sustentabilidade formalizado.
Para contribuir diretamente na redução das emissões de GEE, a Peers Consulting & Technology indica algumas alavancas que visam a atualização do modelo produtivo e operacional das empresas para uma economia de baixo carbono:
- Investir em tecnologias e no lançamento de produtos e serviços que priorizem e expandam os princípios da economia circular;
- Utilizar materiais reciclados, reduzindo o impacto da extração de recursos naturais;
- Reavaliar o modelo logístico, incluindo o critério de pegada de carbono como fator de decisão na localização dos ativos da empresa;
- Eletrificar a frota logística, principalmente o last mile (entrega final);
- Transacionar para fontes de energia renováveis (solar, eólica);
- Otimizar processos internos, reduzindo o consumo e desperdício de energia e água;
- Reduzir a geração de resíduos sólidos investindo em reciclagem;
- Expandir ações para toda a cadeia de fornecimento, incentivando práticas sustentáveis entre seus parceiros;
- Investir em preservação ambiental, reflorestamento e neutralização da pegada de carbono através da aquisição de créditos de carbono.
Ao adotar essas medidas, as empresas podem não apenas contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, mas também se beneficiar de diversos aspectos:
Ao adotar essas medidas, as empresas podem não apenas contribuir para a mitigação das mudanças climáticas, mas também se beneficiar de diversos aspectos:
- Melhoria da imagem e reputação: demonstrar compromisso com a sustentabilidade gera confiança e fidelização de clientes, parceiros e investidores;
- Redução de custos: implementar medidas de eficiência energética e gestão de resíduos pode gerar economia significativa a longo prazo;
- Aumento da competitividade: empresas sustentáveis se destacam no mercado e atraem talentos qualificados;
- Acesso a novas oportunidades de negócios: a crescente demanda por produtos e serviços sustentáveis abre novas portas para as empresas.
A descarbonização é um desafio urgente e complexo, mas também uma oportunidade para as empresas se reinventarem e contribuírem para um futuro mais sustentável. Ao trabalharmos juntos, podemos construir um mundo mais verde e próspero para todos.
A descarbonização é um desafio urgente e complexo, mas também uma oportunidade para as empresas se reinventarem e contribuírem para um futuro mais sustentável. Ao trabalharmos juntos, podemos construir um mundo mais verde e próspero para todos.
Fonte: Juliana Lima