No cenário atual, é inegável que as mudanças climáticas e os desastres naturais representam uma ameaça significativa em todo o mundo, especialmente para as empresas. O aumento das temperaturas, fenômenos climáticos mais intensos e constantes, e a elevação do nível do mar são apenas algumas das consequências visíveis das mudanças climáticas.
A crescente frequência e intensidade dessas calamidades – furacões, inundações, incêndios e secas prolongadas – preocupa as empresas, pois as operações sofrem implicações diretas e indiretas. A preocupação é real e necessária. Recentemente, a Allianz Commercial divulgou o Risk Barometer, que identifica os principais riscos para as empresas. O estudo destaca as preocupações corporativas mais importantes no ano e inclui contribuições de mais de 3 mil especialistas em gerenciamento de riscos de 92 países. Os riscos cibernéticos aparecem como principal risco global em 2024. No entanto, as catástrofes naturais e as mudanças climáticas também merecem a atenção das empresas.
Os desastres naturais estão entre os três principais movimentos no ranking, subindo três posições — do 6º para o 3º lugar. O ano passado foi o mais quente já registrado desde o início das medições e registros, e as perdas seguradas superaram US$ 100 bilhões pelo quarto ano consecutivo, impulsionadas pela conta de danos mais alta de todos os tempos, US$ 60 bilhões, devido a tempestades severas. Catástrofes naturais não apenas interrompem cadeias de suprimentos e operações comerciais, mas também podem causar danos físicos às instalações, resultando em perdas financeiras substanciais e danos à reputação da empresa.
Além disso, os custos associados à reconstrução e à recuperação após uma catástrofe podem ser exorbitantes, levando a uma diminuição dos lucros e à necessidade de realocação de recursos que poderiam ter sido investidos em inovação e crescimento.
Por outro lado, as mudanças climáticas continuaram na sétima posição no ranking global, mas estão entre os três principais riscos empresariais em países como Brasil, Grécia, Itália, Turquia e México. No Brasil, as questões climáticas aparecem como principal risco para 2024. No ano passado, esse problema ficou em oitavo lugar.
Danos físicos aos ativos corporativos devido a eventos climáticos extremos mais frequentes e severos são uma ameaça-chave. Os setores de energia e industrial estão entre os mais expostos. As mudanças climáticas também contribuem para a volatilidade dos preços das commodities, escassez de recursos naturais e mudanças nas preferências dos consumidores.
Por outro lado, as mudanças climáticas continuaram na sétima posição no ranking global, mas estão entre os três principais riscos empresariais em países como Brasil, Grécia, Itália, Turquia e México. No Brasil, as questões climáticas aparecem como principal risco para 2024. No ano passado, esse problema ficou em oitavo lugar.
Danos físicos aos ativos corporativos devido a eventos climáticos extremos mais frequentes e severos são uma ameaça-chave. Os setores de energia e industrial estão entre os mais expostos. As mudanças climáticas também contribuem para a volatilidade dos preços das commodities, escassez de recursos naturais e mudanças nas preferências dos consumidores.
Empresas altamente dependente de recursos naturais, como agricultura, pesca, energia e manufatura, são particularmente vulneráveis a essas mudanças. A incerteza em relação às condições climáticas futuras torna ainda mais desafiador para as empresas planejarem estrategicamente e mitigarem os riscos associados.
Além disso, as empresas estão enfrentando uma pressão crescente de partes interessadas, incluindo investidores, clientes e reguladores, para adotar práticas mais sustentáveis e reduzir suas pegadas de carbono. Os riscos de transição para uma economia net zero e os riscos de responsabilidade devem aumentar no futuro, à medida que as empresas investem em tecnologias de baixo carbono, em grande parte não testadas, para transformar seus modelos de negócios.
Dado este cenário, é indispensável para as empresas reconhecerem os riscos das mudanças climáticas e das catástrofes naturais, e implementar estratégias proativas de mitigação e adaptação. Isso inclui investir em infraestrutura resiliente, diversificar cadeias de suprimentos, adotar práticas de produção mais sustentáveis, incorporar considerações climáticas nas análises de risco e desenvolver planos robustos de continuidade de negócios. Além disso, as empresas podem se beneficiar ao se posicionarem como líderes em sustentabilidade e responsabilidade corporativa, o que não apenas fortalece sua reputação e marca, mas também atrai investidores e consumidores conscientes.
Os esforços não devem partir apenas das empresas e governos, mas sim, de toda a população em geral, pois a indústria de seguros tem um papel muito importante a desempenhar. Como uma empresa global de serviços financeiros e seguros, temos interesse em contribuir para a descarbonização da economia global, fazendo parte da solução e integrando riscos e oportunidades relacionados ao clima em nosso negócio principal.
Além disso, as empresas estão enfrentando uma pressão crescente de partes interessadas, incluindo investidores, clientes e reguladores, para adotar práticas mais sustentáveis e reduzir suas pegadas de carbono. Os riscos de transição para uma economia net zero e os riscos de responsabilidade devem aumentar no futuro, à medida que as empresas investem em tecnologias de baixo carbono, em grande parte não testadas, para transformar seus modelos de negócios.
Dado este cenário, é indispensável para as empresas reconhecerem os riscos das mudanças climáticas e das catástrofes naturais, e implementar estratégias proativas de mitigação e adaptação. Isso inclui investir em infraestrutura resiliente, diversificar cadeias de suprimentos, adotar práticas de produção mais sustentáveis, incorporar considerações climáticas nas análises de risco e desenvolver planos robustos de continuidade de negócios. Além disso, as empresas podem se beneficiar ao se posicionarem como líderes em sustentabilidade e responsabilidade corporativa, o que não apenas fortalece sua reputação e marca, mas também atrai investidores e consumidores conscientes.
Os esforços não devem partir apenas das empresas e governos, mas sim, de toda a população em geral, pois a indústria de seguros tem um papel muito importante a desempenhar. Como uma empresa global de serviços financeiros e seguros, temos interesse em contribuir para a descarbonização da economia global, fazendo parte da solução e integrando riscos e oportunidades relacionados ao clima em nosso negócio principal.
Ao considerar sistematicamente critérios climáticos e de sustentabilidade em nossos negócios e investimentos, apoiando nossos clientes na redução de danos e riscos relacionados ao clima por meio de adaptação e desenvolvimentos de baixo carbono, e possibilitando a transição de baixo carbono em nossas próprias operações, investimentos e clientes, estamos comprometidos em ajudar a limitar o aquecimento global para construir um presente e futuro mais seguro, seguro e sustentável para todos.
Abordar os desafios das mudanças climáticas e das catástrofes naturais não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também de sobrevivência e prosperidade a longo prazo para as empresas e pessoas em todo o mundo.

Abordar os desafios das mudanças climáticas e das catástrofes naturais não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também de sobrevivência e prosperidade a longo prazo para as empresas e pessoas em todo o mundo.
Fonte: David Colmenares - diretor geral para a América Latina da Allianz Commercial