Impulsionando o ESG através da redução de resíduos




É fato que no Brasil e em todo o mundo, a conduta ESG revolucionou muitas instituições. De acordo com a pesquisa de 2023 realizada pelo Pacto Global da ONU no Brasil, cerca de 78,4% das empresas no país já adotaram a agenda ESG. Não é à toa que isso vem acontecendo, visto que empresas, ao adotarem práticas do gênero ganham selo de confiança e boa reputação, atraindo visibilidade e investimentos.

Nós, como gestores de empresas, podemos e devemos fazer a nossa parte para fortalecer essas siglas, em especial a sustentabilidade. Um dos caminho possíveis é através da redução de resíduos. Segundo a ONU, a cada ano, cerca de 11,2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são coletadas pelo mundo. Eles são parcialmente culpados pelo aumento da emissão de gases de efeito estufa e pela perda da biodiversidade.

Diminuir a geração de resíduos é uma questão ética, que nem sempre tem o tratamento correto – no Brasil, 39% é encaminhado para lixões, segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2022. No entanto, algumas práticas também podem trazer benefícios financeiros, uma vez que aquelas que investem mais em sustentabilidade são mais bem vistas.

Por exemplo, a adoção de assinaturas eletrônicas. Ao eliminar a necessidade de imprimir documentos em papel, as assinaturas eletrônicas e digitais minimizam a poluição e economizam recursos naturais que estão associados à produção de papel e tinta, tendo impacto direto no meio ambiente por meio das práticas de extração, uso e descarte desses insumos, além de reduzir o consumo de água, energia e as emissões de CO².


Outra medida simples pode ser a reciclagem através de parcerias com ONGs e instituições que saibam fazer o manejo adequado dos resíduos produzidos por sua empresa. Colocar pontos de coleta pela empresa incentiva os funcionários a participar, reforça a mensagem de que todos no ambiente tem um papel na missão de reduzir os impactos ambientais.

Independente da solução escolhida, é necessário comprometimento e aperfeiçoamento. Afinal, é uma meta difícil não produzir lixo, porém podemos nos esforçar para chegar o mais perto dela e temos, mais do que nunca, as ferramentas adequadas para isso. Basta uma boa liderança, investimentos adequados e a mensagem certa para redução de resíduos, cooperando para o desenvolvimento sustentável da sociedade.



Fonte: Rafael Figueiredo - CEO da D4Sign