As pessoas estão ficando mais velhas e ativas por mais tempo, portanto é essencial atender plenamente às suas necessidades. Ressignificar o conceito de velhice se torna crucial para a reconstrução social, a fim de transformar integralmente a experiência após a meia-idade.
Nesse contexto, a economia prateada surge como um mercado em ascensão, reconhecido pela ONU como uma das quatro megatendências do século 21. Sendo assim, é preciso desmistificar o pensamento empresarial, visando a formas inovadoras de servir a um grupo em constante crescimento, que está enriquecendo e adquirindo mais poder de compra e escolha.
- Oceano de oportunidades:
Os seniores estão se destacando como uma classe consumidora robusta, indo muito além das despesas com saúde. Eles viajam, investem, namoram, empreendem, continuam trabalhando e voltam às salas de aula. Essa ampliação de interesses é evidenciada pelo aumento no percentual de longevos que utilizam a internet, subindo de 24,7% em 2016 para 62,1% em 2022, conforme dados do IBGE.
Apesar do notável crescimento do mercado, a oferta ainda não atende plenamente à demanda em progresso contínuo. Os 50+ frequentemente expressam insatisfação devido à escassez de produtos e serviços adaptados às suas necessidades. Nesse cenário, emergem as seniortechs, startups dedicadas a suprirem dores específicas dessa geração, promovendo longevidade ativa e melhor qualidade de vida.
Em resumo, para prosperar no mercado 50+, é fundamental evitar estereótipos nas abordagens. Empresas devem focar no estágio de vida do cliente mais do que na idade e adotar um pensamento multigeracional. A constante evolução do setor exige atenção às tendências.
Reconhecer a importância desse público no mundo é o ponto-chave para não cometer erros. Investir em conhecimento aprofundado e representação realista em campanhas de marketing também pode resultar em notáveis benefícios.
Fonte: Fernando Potsch - CEO da Seniortech Ventures