Com primeira queda da Selic em 2024, onde investir?




O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realizou ontem a sua primeira reunião do ano para decidir os juros no País e, pela quinta vez consecutiva, a taxa básica caiu meio ponto percentual. Ela vale agora 11,25% ao ano.


Mesmo com o juro em queda, a renda fixa continua no topo das recomendações. Segundo Arley, os juros no Brasil ainda estão altos e esta é uma categoria que deve fazer parte da carteira de todos os perfis. É o dinheiro que você usa como colchão de liquidez, ou seja, no momento de um imprevisto, uma emergência. Também é utilizado para diluição de risco da carteira.

Na minha lista estão opções mais conservadoras como CDBs, títulos do Tesouro Direto e fundos de renda fixa. LCIs, LCAs, CRIs, CRAS, debêntures incentivadas e os fundos de infraestrutura também são opções interessantes, visto que são produtos isentos de IR para pessoa física.

Como as perspectivas para a bolsa brasileira são positivas para este ano, o estrategista indica o investimento em ações para todos os perfis, exceto para investidores conservadores. É um bom momento para entrar na renda variável e, para quem tem um pouco mais de receio, as carteiras recomendadas podem ajudar a direcionar um caminho, através de uma proposta equilibrada de risco, de acordo com o perfil.

Para aqueles que realmente desejam diversificar, os fundos multimercados, os investimentos estruturados e os fundos de renda fixa global se mostram como alternativas interessantes e complementam a estratégia do portfólio.

Mesmo os índices de inflação mostrando desaceleração, Arley afirma que uma parcela da carteira deve ser investida em ativos atrelados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). São recomendados para proteger parte da carteira de investimentos e, neste momento, contam ainda com taxas interessantes para entrada.

Para quem está pensando em aposentadoria ou ter uma renda futura, o especialista aponta os planos de previdência, com opções em todas as classes, ou seja, é possível construir uma carteira diversificada de fundos, além de contar com benefícios fiscais.



Fonte: Arley Matos da Silva Junior - Estrategista de Investimentos do Santander.