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A importância da temática ESG (ambiental, social e governança, em português) é indiscutível entre executivos do mundo todo. E os números provam essa afirmativa. Segundo estudo colaborativo que contou com a Universidade de Oxford, executivos da América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico avaliaram essa agenda como extremamente relevante ou, de alguma forma, importante para o sucesso dos negócios na próxima década.
Nesse contexto, a pesquisa revela uma crescente compreensão por parte das organizações sobre a necessidade de ajustes de procedimentos, de acordo com as melhores práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança. No entanto, como as empresas podem se enquadrar aos desafios das diretrizes ESG em plena era do “Cisne Verde”, analogia que se refere a uma crise financeira causada pelas mudanças climáticas?
Em primeiro lugar, precisamos considerar os serviços de auditoria interna nestas empresas. De acordo com o Instituto dos Auditores Internos (IIA), esta função ajuda a organização a “atingir seus objetivos, trazendo uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança”.
Desse modo, há uma convergência natural entre a perspectiva dos auditores internos e os objetivos que permeiam o gerenciamento de riscos e os controles relacionados às dimensões ESG. Porém, há alguns percalços a serem superados para se ter sucesso nessas operações.
De acordo com a AuditBoard, plataforma de gerenciamento de risco inteligente, entre os principais obstáculos está a chamada "síndrome de desamparo ESG", que causa a inércia entre os auditores internos em relação ao tema. Essa síndrome representa uma resposta lenta e inadequada, semelhante à paralisação observada em muitos animais diante de uma ameaça iminente.
Nesse contexto, o compartilhamento de objetivos, conhecimento e comunicação são elementos importantes para uma auditoria interna de alto valor agregado. Isso, com profissionais desempenhando o posto de provedores de garantia e consultores, capazes de mitigar riscos e criar cenários para o futuro da organização, adaptando-se aos contextos em constante mudança.
Em vista disso, a gestão de riscos e os controles ESG emergem como um território pioneiro e desafiador, que conta com uma auditoria interna que enfrenta um ambiente complexo e caótico. Mas que, ao mesmo tempo, oferece a oportunidade para que esses profissionais ampliem suas funções convencionais, contribuindo para a construção de um programa ESG abrangente, que pode antecipar futuras auditorias independentes.
Entretanto, os auditores internos ainda carecem de apoio e orientações adequadas em relação ao ESG, o que gera um ponto preocupante para mitigar riscos neste sentido. Com isso, algumas ações são desenvolvidas por organizações profissionais que estão dedicadas à padronização e à normatização de práticas em conjunção com as diretrizes ESG.
Nesse âmbito, as empresas precisam estar preparadas para uma nova realidade, já que, em breve, enfrentarão cobranças ao buscarem crédito no mercado, ao contratarem seguros e ao serem analisadas por investidores, tendo em vista que essa é uma era repleta de riscos e oportunidades, a qual sinaliza o início da "Era do Cisne Verde".
Consequentemente, a demanda para os auditores internos tende a crescer rapidamente. Esse movimento oferece uma oportunidade única para o setor se posicionar como um agente de transformação. Com uma abordagem proativa, os profissionais podem não só garantir a conformidade com as práticas ESG, mas também moldar ativamente diferentes processos e estratégias que levem em consideração essa nova realidade.
Nessa jornada, a auditoria interna tende a desempenhar um papel fundamental na minimização dos riscos associados ao ‘Cisne Verde’. Por meio da incorporação das perspectivas ESG, o setor é capaz de ajudar a antecipar e mitigar os efeitos disruptivos desses eventos, tornando-se não apenas um verificador de conformidade, mas também um catalisador para a resiliência e a adaptação.
Fonte: Bruno Vaz - consultor pleno de Auditoria Interna & Assessoria Financeira (IAFA) da Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.
A importância da temática ESG (ambiental, social e governança, em português) é indiscutível entre executivos do mundo todo. E os números provam essa afirmativa. Segundo estudo colaborativo que contou com a Universidade de Oxford, executivos da América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico avaliaram essa agenda como extremamente relevante ou, de alguma forma, importante para o sucesso dos negócios na próxima década.
Nesse contexto, a pesquisa revela uma crescente compreensão por parte das organizações sobre a necessidade de ajustes de procedimentos, de acordo com as melhores práticas de responsabilidade ambiental, social e de governança. No entanto, como as empresas podem se enquadrar aos desafios das diretrizes ESG em plena era do “Cisne Verde”, analogia que se refere a uma crise financeira causada pelas mudanças climáticas?
Em primeiro lugar, precisamos considerar os serviços de auditoria interna nestas empresas. De acordo com o Instituto dos Auditores Internos (IIA), esta função ajuda a organização a “atingir seus objetivos, trazendo uma abordagem sistemática e disciplinada para avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controle e governança”.
Desse modo, há uma convergência natural entre a perspectiva dos auditores internos e os objetivos que permeiam o gerenciamento de riscos e os controles relacionados às dimensões ESG. Porém, há alguns percalços a serem superados para se ter sucesso nessas operações.
De acordo com a AuditBoard, plataforma de gerenciamento de risco inteligente, entre os principais obstáculos está a chamada "síndrome de desamparo ESG", que causa a inércia entre os auditores internos em relação ao tema. Essa síndrome representa uma resposta lenta e inadequada, semelhante à paralisação observada em muitos animais diante de uma ameaça iminente.
Nesse contexto, o compartilhamento de objetivos, conhecimento e comunicação são elementos importantes para uma auditoria interna de alto valor agregado. Isso, com profissionais desempenhando o posto de provedores de garantia e consultores, capazes de mitigar riscos e criar cenários para o futuro da organização, adaptando-se aos contextos em constante mudança.
Em vista disso, a gestão de riscos e os controles ESG emergem como um território pioneiro e desafiador, que conta com uma auditoria interna que enfrenta um ambiente complexo e caótico. Mas que, ao mesmo tempo, oferece a oportunidade para que esses profissionais ampliem suas funções convencionais, contribuindo para a construção de um programa ESG abrangente, que pode antecipar futuras auditorias independentes.
Entretanto, os auditores internos ainda carecem de apoio e orientações adequadas em relação ao ESG, o que gera um ponto preocupante para mitigar riscos neste sentido. Com isso, algumas ações são desenvolvidas por organizações profissionais que estão dedicadas à padronização e à normatização de práticas em conjunção com as diretrizes ESG.
Nesse âmbito, as empresas precisam estar preparadas para uma nova realidade, já que, em breve, enfrentarão cobranças ao buscarem crédito no mercado, ao contratarem seguros e ao serem analisadas por investidores, tendo em vista que essa é uma era repleta de riscos e oportunidades, a qual sinaliza o início da "Era do Cisne Verde".
Consequentemente, a demanda para os auditores internos tende a crescer rapidamente. Esse movimento oferece uma oportunidade única para o setor se posicionar como um agente de transformação. Com uma abordagem proativa, os profissionais podem não só garantir a conformidade com as práticas ESG, mas também moldar ativamente diferentes processos e estratégias que levem em consideração essa nova realidade.
Nessa jornada, a auditoria interna tende a desempenhar um papel fundamental na minimização dos riscos associados ao ‘Cisne Verde’. Por meio da incorporação das perspectivas ESG, o setor é capaz de ajudar a antecipar e mitigar os efeitos disruptivos desses eventos, tornando-se não apenas um verificador de conformidade, mas também um catalisador para a resiliência e a adaptação.
Fonte: Bruno Vaz - consultor pleno de Auditoria Interna & Assessoria Financeira (IAFA) da Protiviti, empresa especializada em soluções para gestão de riscos, compliance, ESG, auditoria interna, investigação, proteção e privacidade de dados.