Dado foi trazido por pesquisa sobre mudanças climáticas com crianças e adolescentes do Brasil e do México; quase metade considera que suas opiniões não são ouvidas
“Acho que estamos demorando muito para agir contra as mudanças climáticas; quando for tarde demais, não haverá remédio para isso”. “Ouça o que os jovens têm a dizer, porque nós vivenciamos diariamente os problemas ambientais”. Essas são frases que compõem o relatório “Crianças e Mudanças Climáticas”, produzido a partir de percepções de crianças e adolescentes sobre o tema.
O material foi elaborado com base na escuta de 457 estudantes, entre 10 e 18 anos, de 13 escolas maristas de Educação Básica no Brasil e no México. Entre os jovens brasileiros, 79% se mostraram preocupados com o futuro do meio ambiente. No México, esse percentual chegou a 94%.
O relatório, produzido por meio de uma parceria entre o Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), do Grupo Marista, com a Clínica de Direitos Humanos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR, UMBRASIL e Província do México Central, traz o resultado de um processo de escuta, que surgiu a partir de um chamado da Organização das Nações Unidas (ONU).
O relatório, produzido por meio de uma parceria entre o Centro Marista de Defesa da Infância (CMDI), do Grupo Marista, com a Clínica de Direitos Humanos da Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR, UMBRASIL e Província do México Central, traz o resultado de um processo de escuta, que surgiu a partir de um chamado da Organização das Nações Unidas (ONU).
A intenção foi consultar a opinião de crianças e adolescentes em diferentes países para, a partir dessa chamada pública, elaborar o Comentário Geral N.º 26, pelo Comitê dos Direitos da Criança, que trata sobre os Direitos da Criança e do Meio Ambiente, com foco especial nas Mudanças Climáticas.
As 24 páginas do material trazem, além de frases de impacto de meninos e meninas, uma série de percentuais que mostram a percepção e a preocupação desses jovens com o futuro do planeta, e mais, a reflexão sobre o quanto essas crianças e adolescentes são levados a sério.
As 24 páginas do material trazem, além de frases de impacto de meninos e meninas, uma série de percentuais que mostram a percepção e a preocupação desses jovens com o futuro do planeta, e mais, a reflexão sobre o quanto essas crianças e adolescentes são levados a sério.
“É cada vez mais importante envolver esses jovens em discussões e debates sobre temas como esse. Enquanto adultos, temos a responsabilidade de oferecer informações de qualidade, com linguagem amigável e fontes confiáveis, além de garantir espaço para que eles possam expressar o que sente, o que sabem e o que desejam e serem ouvidos de fato.”, reforça a analista de projetos do CMDI, Marcela Carsten.
- A importância de ser levado a sério:
O material mostra que 90% das crianças brasileiras e 97% das mexicanas disseram que já ouviram falar sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, como o direito à educação, à informação, acesso à água limpa e o direito de serem escutados. No entanto, quando essas mesmas crianças e adolescentes foram perguntadas se suas opiniões eram consideradas pelos responsáveis por tomar as decisões, apenas 64% dos estudantes brasileiros afirmaram que sim e 56% dos estudantes mexicanos concordaram.
- A importância de ser levado a sério:
O material mostra que 90% das crianças brasileiras e 97% das mexicanas disseram que já ouviram falar sobre os direitos das crianças e dos adolescentes, como o direito à educação, à informação, acesso à água limpa e o direito de serem escutados. No entanto, quando essas mesmas crianças e adolescentes foram perguntadas se suas opiniões eram consideradas pelos responsáveis por tomar as decisões, apenas 64% dos estudantes brasileiros afirmaram que sim e 56% dos estudantes mexicanos concordaram.
“Não é somente na escola que eles devem ter espaço para falar do assunto, mas em todos os lugares. Se analisarmos os depoimentos desses meninos e meninas, percebemos que eles pedem ajuda pelo nosso planeta”, finaliza Marcela.
Fonte: Centro Marista de Defesa da Infância
Fonte: Centro Marista de Defesa da Infância