O que o RH busca em um profissional?



Dicas que apontam quais qualidades os recrutadores estão procurando no mercado de trabalho:

- Aprenda e se adapte:

Experiências profissionais são importantes e costumam ser um fator decisivo na escolha dos candidatos pelas empresas. A trajetória profissional, no entanto, não é a única coisa que importa para uma companhia. As empresas estão cada vez mais interessadas em pessoas que aprendem e se adaptam rápido. Durante o processo seletivo, é importante que o candidato lembre-se de destacar sua capacidade de entender diferentes contextos, improvisar e aprender com novidades e desafios.

- Fale a língua da empresa:

Tão importante quanto a capacidade de adaptação de um candidato é a compatibilidade entre empregado e empregador. A conexão entre os valores de uma empresa e de uma pessoa são cada vez mais levados em conta no momento da contratação. Não é fácil encontrar alguém que se encaixe na cultura de uma empresa. É importante estudar o perfil da companhia e entender como o candidato pode agregar ao contexto da vaga desejada.

- A diversidade é um super poder:

Foi-se o tempo em que o diferente era excluído. Atualmente, a diversidade é um trunfo procurado pelas empresas ao redor do mundo. Mais do que um indicador social, a diversidade vem sendo encarada no mercado de trabalho como uma oportunidade de agregar novas visões e valores à companhia que está contratando. É um estimulante à criatividade e à compreensão do cliente, que está imerso num mundo diverso. O candidato que entende como ele se relaciona com a diversidade e com as diferenças culturais e como, a partir disso, ele pode oferecer uma nova perspectiva tende a sair na frente na disputa por uma posição.

- Não seja um sabe-tudo:

Saber como agregar uma nova visão a uma empresa já estabelecida é importante, mas há um cuidado necessário: evitar uma postura arrogante. Esse tipo de comportamento afasta o avaliador, um posicionamento que fecha as portas para o aprendizado. Ser inflexível e colocar os próprios interesses em primeiro lugar não é uma boa estratégia. Isso não significa que o candidato não possa contribuir com as suas próprias ideias, mas é importante saber ouvir, entender o cenário e não só falar ou impor seu jeito de fazer. 


Fonte: Lívia Felizardo - diretora de produtos da Vivae, startup de educação e empregabilidade