Não existe ESG sem Governança




O conceito ESG já não é mais uma novidade, e sim uma realidade que tem estado cada vez mais presente no dia a dia das empresas. Inclusive, com as informações sobre o tema cada vez mais difundidas, os empresários, líderes, gestores e, até mesmo, a população em geral começou a entender que a sigla engloba muito mais do que a sustentabilidade e o meio ambiente. Com isso, o S (do Social) e o G (de Governança) têm se destacado e ganhado cada vez mais atenção das companhias que querem se adequar às práticas ESG.

Segundo dados levantados pela Bravo Research, braço de pesquisas da Bravo GRC (empresa de tecnologia e consultoria especializada na implementação de soluções de Governança e Gestão de Riscos corporativos), o mercado mundial de Governança, Riscos e Compliance deve apresentar um crescimento médio anual de 13% até 2025. Ainda de acordo com o estudo, a projeção é de que a demanda global por soluções e serviços voltados a esse setor em 2025 represente um mercado de U$60,8 bilhões.

Essa mudança de mindset se deve, em grande parte, a fatores, como a pandemia de Covid-19, mudança da percepção de valor no consumo, disrupção tecnológica, o urgente e crescente riscos climáticos, dentre outros fatores. Apesar de já termos vivenciado crises anteriores, estes fatores trazem novas perspectivas, riscos emergentes e urgentes, a serem pensados e gerenciados pelas Cias. Temos inúmeras incertezas que orbitam a nossa sociedade atual.

Essas incertezas muitas vezes são difíceis de serem modeladas em riscos, logo é relevante que as organizações olhem para um processo e modelos estruturais para que possam reconhecer, entender e atuar de forma responsável.

Considerando estes cenários cada vez mais complexos e líquidos, há o desafio de desenvolver estratégias de gestão, ou seja, práticas, modelos e estruturas de Governança, Riscos, Compliance (GRC) e ESG. Trata-se de em um ambiente tão volátil, que tem chamado a atenção de líderes, gestores e nações.

Com o tema em alta sendo discutido e exigido pelo mercado e pelos consumidores, os líderes e gestores de empresas (grandes, médias e pequenas), passaram a investir em ações relacionadas a ESG e a contratar pessoas com expertise nesses temas. Na Bravo GRC, houve um aumento de mais de 50% na procura pelos serviços da empresa e a projeção é que até 2025 o crescimento seja de 40% a.a.

Esses dados reforçam que o investimento em ESG e, principalmente, em Governança e Gestão de Riscos só tendem a crescer. As lideranças já entenderam que a postura ESG veio para ficar e que não há mais como fugir dessa realidade sem prejuízos à imagem, a reputação e ao financeiro. O que precisamos ainda reforçar é que as três letras da sigla estão interligadas, ou seja, não há sustentabilidade e ações sociais sem a Governança, sem a Gestão de Riscos.

Atualmente, a Bravo é responsável por apresentar soluções de Governança e Gestão de Risco para empresas de todos os portes e diferentes setores.


Fonte: Claudinei Elias - CEO e Fundador da Bravo GRC,