Existem diversas opções de financiamento de intercâmbio a serem escolhidas conforme as necessidades de cada um. A depender da região, essa negociação pode ser aplicada tanto para o período completo do curso escolhido – sem contar a passagem – ou até mesmo em parte do valor exigido. Normalmente, é possível escolher dentre diversas opções de pagamento como cartão, boleto ou crédito, de forma que os futuros intercambistas selecionem a melhor opção que caiba no seu bolso.
Em países que exigem uma comprovação financeira como segurança de que os estudantes conseguirão se manter no país, é comum utilizar o financiamento para arcar os principais gastos do curso e, assim, permitir que foquem em juntar essa quantia necessária para embarcar. Mesmo com o acréscimo de juros em algumas situações, ainda é possível ter um fôlego financeiro para pagar todos esses valores sem grandes dificuldades – até mesmo, poder ir juntando as quantias de cada parcela enquanto já estiver no país escolhido.
Destinos que oferecem opções de estudo e trabalho são os mais buscados e utilizados no financiamento de intercâmbio, justamente por permitir que os estudantes consigam juntar um bom dinheiro durante sua estadia e investir no que preferirem. Esse é o caso da Irlanda – onde, segundo dados de uma pesquisa divulgada pelo E-Dublin, mostra que 42% dos brasileiros que estão fazendo intercâmbio no país também estão trabalhando. Inclusive, a região acaba de aumentar o salário-mínimo dos intercambistas para 11,30 euros a hora trabalhada, o que ajudará ainda mais nessa economia.
Fora a Ilha Esmeralda, o Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Dubai também são boas opções para serem financiados – seja para cursos de curta ou longa duração, College ou outros programas que permitam a conciliação dos estudos com o trabalho. Deles, uma decisão recente do governo canadense irá favorecer ainda mais os estudantes, a partir da suspensão da limitação de 20 horas semanais de trabalho aos intercambistas visando atrair mais estrangeiros ao país para compor sua mão de obra.
Com o financiamento, não precisam existir mais barreiras financeiras ou etárias para vivenciar essa experiência no exterior. Mas, é preciso tomar alguns cuidados importantes ao escolher esta opção, uma vez que atrasos nos pagamentos podem deixar seu nome sujo e desencadear outras consequências graves para suas economias.
É importante ter consciência de que financiar um intercâmbio significa ter uma dívida para pagar durante um período determinado – e, dessa forma, é preciso compreender de que forma essas parcelas poderão ser pagas. Normalmente, as empresas responsáveis por prover esse serviço analisam o histórico de crédito do interessado, como forma de entender sua condição financeira e se realmente terá condições de prosseguir com o processo.
Ter um planejamento cuidadoso fará toda a diferença para que o financiamento de seu destino do sonho possa ser realizado sem surpresas financeiras. Esta é uma excelente ferramenta de apoio que pode ajudar muitos a terem uma experiência marcante, desde que saiba ser utilizada estrategicamente e, acima de tudo, em uma empresa de confiança do mercado.
Fonte: Danilo Veloso