Uma certificação relativamente recente, a ISO 37001, que especifica requisitos e fornece orientações para o estabelecimento, a implementação, a manutenção, a análise crítica e a melhoria contínua do sistema de gestão antissuborno, desperta cada vez mais o interesse de empresas desse setor no Brasil.
A certificação, da International Organization for Standardization (origem da sigla ISO), atesta que toda estrutura do sistema de gestão antissuborno está fundamentada em procedimentos que mitigam e controlam os riscos de aliciamento, prática a que esse serviço está sujeita. Ou seja, o selo dá às empresas segurança da lisura do processo.
Fintech líder na gestão de benefícios consignados no Brasil, a Zetra — que nasceu em 2000, em Minas Gerais — acaba de conquistar essa certificação (sendo a única no segmento de gestão da margem consignável com o selo) e de acordo com o seguinte escopo:
“Gerenciamento do Sistema de Gestão Antissuborno, incluindo implementação, monitoramento e melhoria contínua dos processos da Alta Direção, comerciais, financeiros, jurídicos e contratuais, da matriz em Nova Lima, com atuação em todo território nacional”.
O selo é uma forma de reafirmar o compromisso das instituições com a ética e com a transparência. A certificação é relativamente recente. Ao obtê-la, esperamos contribuir para que se replique um movimento de compliance nacional, a fim de combater práticas indevidas. A sociedade não suporta mais desvios, e é importante todo mundo fazer sua parte.
A fim de conquistar a ISO 37001, uma série de passos deve ser cumprida, e a organização ISO cita oito como basilares; são eles:
- entendendo a organização e seu contexto;
- entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas;
- processo de avaliação de risco de suborno;
- liderança e comprometimento;
- política antissuborno;
- ações para abordar riscos e oportunidades;
- conscientização e treinamento; e informação documentada.
Fonte: Eloi Rezende - diretor de Governança, Risco e Compliance da Zetra