Por que seu negócio precisa ter maquininha de cartão?

                  


O mercado de meios de pagamentos está em constante transformação, com diversas opções que reduzem cada vez mais o uso de dinheiro vivo, como PIX, Qr Code e pagamento por aproximação. No varejo físico, as maquininhas de cartão são fundamentais para dar capilaridade aos negócios.

Segundo pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) junto a 3.520 pessoas, a adesão de micro e pequenas empresas ao uso de maquininhas de cartões magnéticos cresceu 17 pontos percentuais em cinco anos, passando de 39% em 2016 para 56% em 2021. Para os entrevistados, a “satisfação dos clientes” e o “aumento das vendas” estão entre os principais pontos para a aderência aos dispositivos.

No mesmo caminho, as compras realizadas por meio do sistema de cartões de crédito, débito e pré-pagos avançaram 52% no segundo trimestre de 2021 em relação a igual período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). No total, foram negociados R$609,2 bilhões no período analisado.

Fato é que as maquininhas facilitam muito a vida dos clientes e podem contribuir para a segurança da loja, já que reduzem a quantidade de dinheiro em caixa. O mais importante é conhecer como elas funcionam, as taxas e as melhores opções disponíveis no mercado para que você tenha o melhor custo-benefício.

As maquininhas de cartão podem aceitar pagamentos de débito ou crédito, voucher, por aproximação e até Pix. Elas fazem a mediação entre a sua loja e as operadoras de cartão e validam o crédito do cliente com o banco para concluir a transação. A maioria aceita diversas bandeiras de cartões que também gerenciam a utilização e o processamento de cartões de crédito e débito.

Mas o que você precisa saber ao adquirir um terminal? Primeiro, todos têm taxa de adesão e de retenção cobrada pelas adquirentes (responsáveis por fazer a intermediação e o processamento das transações financeiras realizadas). Os percentuais variam de 2% a 6% por transação realizada. Atente-se também aos prazos de recebimento das vendas pelas adquirentes, que em média é de 30 dias, e quais bandeiras de cartão são aceitas. 

Abaixo, listo os principais modelos disponíveis no mercado:

Máquina POS – Elas são instaladas no caixa, conectadas a uma linha telefônica e têm a conexão mais estável, impressora de recibos embutida e taxas de retenção menores. No entanto, têm a locomoção muito limitada;

Máquina POS Wireless – Têm a mesma função do POS, mas são portáteis, por funcionarem através do sinal Wireless de internet. No entanto, é preciso observar se o local suporta o sinal de Wi-Fi. Também é possível ocorrer instabilidade na conexão e, geralmente, as taxas de aquisição e aluguel são mais altas;

Máquina POO - Funciona pela rede de dados das operadoras de celulares através de um chip. Por ser portátil, é ideal para entregas em domicílio. É importante verificar a possibilidade de isenção do aluguel. No entanto, também corre o risco de sofrer instabilidade na conexão e podem contar com taxas de retenção e de aquisição mais altas;

Mobile São aquelas que mandam o recibo por e-mail, com leitor de cartão conectado a um celular por cabo ou Bluetooth. Alguns modelos trabalham com chip e não dependem de celular. Além de serem portáteis, não cobram aluguel. Costumam ser mais baratas. Elas podem apresentar problemas na conexão e taxas altas de retenção.

Agora que você já sabe como funciona as maquininhas e quais são os principais pontos de atenção na hora de negociar sua aquisição, que tal colocar a mão na massa e procurar o melhor modelo para o seu negócio?


Fonte: Kawell Lotti - CEO da Ceopag/Ceofood