A exposição atual, chamada CICLOS, mostra de forma crítica a relação da humanidade com a natureza através do surrealismo e de símbolos visuais. Dois artistas naturais de Corumbá, também no Mato Grosso do Sul, assinam as obras de arte que estão expostas no Museu Subaquático de Bonito. Denilson Oliveira foi o responsável por esculpir as peças, enquanto que as estruturas de arame inoxidável, que formam os esqueletos de cada obra, foram trabalhadas por Flavio Bertini.
Algumas peças reforçam a questão do egoísmo do homem frente à natureza. A escultura Voraz, representada pelos talos secos de uma planta, mostra a voracidade com que o ser humano é capaz de degradar a natureza. Inspirada em “O Grito”, de Edvard Munch, a obra Manifesto aparece como um tronco de árvore que clama por socorro frente à destruição da natureza. Na figura Ausência, um homem sem coração mostra a falta de empatia com o futuro do planeta e da humanidade.
Outras obras de arte convidam o visitante a refletir sobre a importância da natureza em nossas vidas. A estátua Gaia, na forma de um bebê que se desenvolve dentro de uma árvore, representa a Mãe Natureza, que gera e nutre a vida do planeta. A obra Harmonia mostra a união harmônica e eterna que deveríamos ter com a natureza, que aparece aqui como o entrelaçamento dos seres humanos com uma estrutura de cipós em formato de “8”, símbolo do infinito.
Outras obras de arte convidam o visitante a refletir sobre a importância da natureza em nossas vidas. A estátua Gaia, na forma de um bebê que se desenvolve dentro de uma árvore, representa a Mãe Natureza, que gera e nutre a vida do planeta. A obra Harmonia mostra a união harmônica e eterna que deveríamos ter com a natureza, que aparece aqui como o entrelaçamento dos seres humanos com uma estrutura de cipós em formato de “8”, símbolo do infinito.
Integrando arte e natureza, todas as estátuas, por estarem submersas, estão aos poucos sendo transformadas pelo próprio meio ambiente, graças ao processo de petrificação pela ação do calcário e do magnésio, componentes encontrados em abundância nas águas de Bonito.
Além da exposição atual, os visitantes do Museu Subaquático de Bonito podem ainda admirar a rica biodiversidade aquática presente no local, com peixes de diferentes espécies, como o piraputanga, o pacu, o lambari, o dourado e o piau, que nadam livremente entre as obras de arte.
Fonte: Patricia Chemin