Ao analisarem mais de 1700 dados a respeito, pesquisadores americanos apontam que mudanças climáticas e a acidificação das águas marinhas são os principais causadores da perda de biodiversidade e do branqueamento dos recifais.
O biólogo João Alberto dos Santos, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), explica que o aquecimento dos oceanos provoca uma espécie de estresse nos corais, que acabam expelindo as algas que os habitam e, consequentemente, causando o branqueamento da espécie. “Um dos anos mais quentes da nossa história foi o de 1998. Nessa época, em todo o mundo, observou-se uma quantidade enorme de corais branqueados”, conta o biólogo.
No Brasil, por quase 3 mil quilômetros, recifes de corais se concentram especialmente entre a costa do Estado do Maranhão e o Sul da Bahia. “São os únicos presentes no Atlântico Sul”, diz Santos.
O biólogo João Alberto dos Santos, membro do CRBio-01 – Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT e MS), explica que o aquecimento dos oceanos provoca uma espécie de estresse nos corais, que acabam expelindo as algas que os habitam e, consequentemente, causando o branqueamento da espécie. “Um dos anos mais quentes da nossa história foi o de 1998. Nessa época, em todo o mundo, observou-se uma quantidade enorme de corais branqueados”, conta o biólogo.
No Brasil, por quase 3 mil quilômetros, recifes de corais se concentram especialmente entre a costa do Estado do Maranhão e o Sul da Bahia. “São os únicos presentes no Atlântico Sul”, diz Santos.
Pelo apelo de sua beleza natural, eles são alvos constantes da exploração do turismo e de mergulhadores. Mas, para protegê-los, há quase 15 anos foi criada pelo governo, entidades não governamentais e até estrangeiras, a Campanha Conduta Consciente em Ambientes Recifais.
“São cuidados e restrições para evitar danos físicos ao ecossistema, que podem ser provocados tanto por pisoteamento como também pelo tráfego intenso de embarcações. É preciso também ter conscientização também sobre os prejuízos causados pela pesca predatória, que pode levar à redução drástica de algumas espécies mais visadas, ou a retirada de organismos marinhos como pedras e conchas. E, obviamente, que não despejem nada no local, que não poluam o ambiente”, conclui o biólogo.
“São cuidados e restrições para evitar danos físicos ao ecossistema, que podem ser provocados tanto por pisoteamento como também pelo tráfego intenso de embarcações. É preciso também ter conscientização também sobre os prejuízos causados pela pesca predatória, que pode levar à redução drástica de algumas espécies mais visadas, ou a retirada de organismos marinhos como pedras e conchas. E, obviamente, que não despejem nada no local, que não poluam o ambiente”, conclui o biólogo.
Fonte: Edmir Nogueira