Capitalismo Consciente e Liderança Consciente


Capitalismo consciente é a nova tendência do mercado. Muitas empresas dos mais variados segmentos entendem que hoje o objetivo do negócio não deve se limitar ao lucro, mas também à promoção de melhorias para a sociedade, para o meio ambiente e para o seu entorno.

Para um negócio ser considerado consciente ele deve ser pautado em quatro pilares: propósito elevado, liderança consciente, cultura consciente e orientação para stakeholders.

Chamo a atenção para o pilar de Liderança Consciente, pois sem ela, os outros pilares não conseguem ser alcançados. O desenvolvimento de lideranças conscientes é um grande desafio entre as empresas adeptas a essa nova economia.

O desenvolvimento de um líder consciente gera ganhos que extrapolam todas as barreiras empresariais e econômicas de uma organização e cria impacto em todas as relações que esse líder possui.

Líderes conscientes buscam constantemente a transformação pessoal e profissional por meio do autoconhecimento. Eles têm clareza sobre si mesmo e sobre o seu propósito, pois buscam conhecer seus pensamentos e emoções e normalmente influenciam positivamente as pessoas e o mundo a sua volta.

Um líder consciente conseguirá elevar a consciência nas equipes e dessa forma todos estarão alinhados com a cultura desejada. Equipes conscientes conseguem abraçar um propósito coletivo comum, ao invés de focar em necessidades e interesses pessoais. Todas as relações em todos os níveis começam a serem mais profundas e verdadeiras, pautadas na confiança e transparência.

O movimento Capitalismo Consciente cresce no mundo por ser uma proposta de transformação coletiva, através de uma transformação pessoal onde o protagonista é o líder consciente, que uma vez alinhado ao seu propósito pessoal, inicia uma jornada para preparar pessoas para o mundo que ele acredita através do exemplo, inspiração e motivação autêntica. 

Um verdadeiro líder inspira e carrega consigo a célebre frase de Gandhi: “seja a mudança que você quer no mundo”.
                          

Fonte: Larissa Dantas, Sócia e Head de Cultura e Desenvolvimento Humano na Hearting