A felicidade é um sentimento que alguns dizem não existir, já outros afirmam acontecer apenas em alguns momentos da vida. Eu, pessoalmente, me agrego àquelas que a sentem como uma emoção permanente, provedora de bem-estar e alegria de viver.
Isso porque mesmo tendo vivido diversas experiências, acontecimentos bons e ruins, sofrido tristeza, dor e agonia, por exemplo, a felicidade sempre esteve ao fundo. Como um esteio, ela me acolhe todos os dias do renascer e na reflexão de minha rotina.
Entretanto, não posso deixar de admitir que, vez por outra, se faz presente o que foi escrito por Freud: “O Homem civilizado trocou uma parcela de suas possibilidades de felicidade por uma parcela de segurança." (Mal-Estar na Civilização, 1975, p.138. ESB).
No que tange ao sentimento de alegria, se torna interessante porque ele se inclui em várias situações de vida, podendo, inclusive, assumir diversos tons, e até semitons, com diferentes qualidades de vibrações.
Há o sentimento de alegria de viver, por exemplo, ao qual se agrega o sentimento de paz. Esse é duradouro, pois a pessoa sente alegria com a vida e consigo mesma, apesar dos sofrimentos que possa estar enfrentando.
Mas existe, também, o sentimento de alegria transitória, que costuma ser sentido pelo recebimento de um presente, pelo encontro com uma pessoa, por uma conquista na vida, etc. Estas são alegrias por situações temporárias e que se apresentam de forma fugaz, rasteira e passageira.
Já a alegria festiva costuma ser sentida em ocasiões de festas e feriados, por exemplo. A curiosidade desta qualidade é que ela está agregada aos sentimentos de mágoas, tristezas, revoltas, ou seja, aos sofrimentos internos. Essa relação eleva o seu tom e chega quase ao de sentimento de euforia.
Portanto, se é de alegria em alegria que vamos tocando a vida, é quando ela se une ao sentimento de felicidade que se inicia a formação de uma complexidade. Em um efeito dominó, ela faz ressoar diversos outros sentimentos e nos viabiliza sentir que a nossa vida está sendo vivida.
Já a alegria festiva costuma ser sentida em ocasiões de festas e feriados, por exemplo. A curiosidade desta qualidade é que ela está agregada aos sentimentos de mágoas, tristezas, revoltas, ou seja, aos sofrimentos internos. Essa relação eleva o seu tom e chega quase ao de sentimento de euforia.
Portanto, se é de alegria em alegria que vamos tocando a vida, é quando ela se une ao sentimento de felicidade que se inicia a formação de uma complexidade. Em um efeito dominó, ela faz ressoar diversos outros sentimentos e nos viabiliza sentir que a nossa vida está sendo vivida.
Fonte: Beatriz Breves - psicóloga, psicanalista, física e psicoterapeuta.