Você deseja convencer ou influenciar?






Todos na sociedade costumam se preocupar muito com o seu poder de convencimento, mas, poucas vezes as pessoas param para pensar sobre o que é mais eficiente: convencer ou influenciar?

Convencer é fácil; tendo conhecimento e bons argumentos, você convence. Porém, ajuda muito você ter, sobre seus interlocutores, o poder de influência. Todos nós, de alguma forma, exercemos o nosso poder de influência sobre alguém. Por exemplo: quando você precisa de um médico, costuma pedir referência ou indicação. Essa pessoa que você confia, exerce sobre você um poder de influência. 

Não é o médico indicado que possui os créditos e méritos, mas sim, a pessoa de sua confiança que está indicando; nela você confia. Outro exemplo é quando você fala mal de uma loja, restaurante ou serviço. Não é o estabelecimento e o serviço que é o problema, mas, sim, a experiência negativa que a pessoa que te influencia, teve e compartilhou com você.

Direta ou indiretamente estamos sempre sendo influenciados ou influenciando. Isso porque vivemos em sociedade e estamos conectados uns com os outros permanentemente. Agora veja como utilizar esse instrumental a seu favor de forma assertiva e profissional.


- Conheça e valorize sua imagem:

Cuidado com sua apresentação pessoal, verifique se ela caracteriza você positiva ou negativamente. Lembrando que é a primeira impressão que fica. “Você leva 0,07 segundos para gerar a primeira impressão de alguém e depois 20 anos para apagar. Ou seja, você nem abriu a boca e já comunicou quem você é. Pois, esse primeiro contato se dá mediante o visual” apresenta.

Assim, aprenda técnicas que possibilitem uma avaliação dos recursos, roupas, adereços e cores que sejam adequados para cada ocasião e que valorizem e destaquem sua imagem positivamente.


- Observe sua expressão corporal e facial:

O corpo fala e é preciso conhecer essa linguagem que, durante um encontro, corresponde a 55% do seu poder comunicacional. Observe seus gestos, posturas e micro expressões. Geralmente pessoas que são classificadas como bravas, carrancudas ou tristes, são analisadas através de sua comunicação não verbal.

Você pode estar de cara fechada, ombros caídos, rosto tenso e com posturas inadequadas que remetem a mensagens inadequadas e que não favorecem a uma interpretação positiva sobre você.


- Priorize seu saber permanentemente:

Você é o que você sabe. Uma pessoa com uma boa capacidade de conhecimento, com informações apropriadas, capacidades de argumentação e contra argumentação, passa uma imagem de segurança e de credibilidade em qualquer contexto e situação.

Estudar, fazer cursos, treinamentos, leituras, assistir bons filmes, ouvir excelentes músicas, ir ao teatro, frequentar lugares que agregam cultura, viagens de lazer e de entretenimento, contribuem para o seu crescimento e a valorização do seu capital cultural e, consequentemente, para o seu poder de influência.


- Abra a boca para falar e tenha o que dizer:

A junção dos recursos acima culmina em uma pessoa que, quando abre a boca para falar, surpreende positivamente, pois, fala com desenvoltura, conhecimento, lógica e coerência. Apresenta um vocabulário rico e adequado para cada momento. Sabe o momento da informalidade com a mesma precisão e adequação do momento da formalidade. Tem capacidade de falar com vários tipos de público sem perder a educação e a elegância. E faz tudo isso com espontaneidade e criatividade. Ou seja, é natural da pessoa.

Onde você estiver, no contexto pessoal, social ou profissional, capriche na sua imagem e no seu poder de influência. Somente você pode conhecer, despertar e construir essa identidade. “Se você é um profissional e precisa utilizar a sua imagem e seu poder de influência como um instrumento de trabalho, recomendamos que você busque treinamentos especializados para desenvolver essa competência e habilidade.

Atualmente, quem conseguir se destacar na multidão e ser visto de forma adequada, vai se estabelecer como um bom influenciador e, para esses, o céu será o limite. Invista em você e obtenha o sucesso desejado.


Fonte: Sirley Machado Maciel - Analista comportamental, terapeuta e escritora