No Brasil, existem 1.919 espécies de aves registradas. Desse total, cerca de 10% são migratórias. A informação é do levantamento realizado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres do ICMBio (Cemave), em parceria com outras instituições.
Ao longo do percurso, as aves migratórias ajudam no controle populacional de insetos e dispersam sementes, contribuindo para a renovação de várias espécies de plantas. O biólogo, doutor em Zoologia e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Mauro Pichorim, destaca que as aves migratórias também auxiliam os pesquisadores a entender as alterações ambientais que estão ocorrendo. “Muitas aves migram do Hemisfério Norte para o Hemisfério Sul e as mudanças climáticas, com períodos mais longos de frio ou de calor, afetam a migração, tornado um indicativo do problema” explica.
Para o especialista, a preservação dessas espécies depende de uma boa cobertura de vegetação natural ao longo de toda a rota migratória - e não apenas nos locais de reprodução ou invernagem. Algumas espécies de aves encontram áreas conservadas no Hemisfério Norte, mas, quando migram para o Hemisfério Sul, passam por locais com poucas árvores para pouso e descanso.
Em risco de extinção, o maçarico-de-papo-vermelho (Calidris canutus) voa cerca de 20 mil quilômetros durante o período migratório e, a cada ano, os pesquisadores percebem uma diminuição nas populações dessa espécie. Essa ave não se reproduz no Brasil, mas passa pela costa do País e tem encontrado menos locais para pouso e alimentação, uma vez que há poucas áreas de conservação na região litorânea brasileira.
Ao longo do percurso, as aves migratórias ajudam no controle populacional de insetos e dispersam sementes, contribuindo para a renovação de várias espécies de plantas. O biólogo, doutor em Zoologia e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Mauro Pichorim, destaca que as aves migratórias também auxiliam os pesquisadores a entender as alterações ambientais que estão ocorrendo. “Muitas aves migram do Hemisfério Norte para o Hemisfério Sul e as mudanças climáticas, com períodos mais longos de frio ou de calor, afetam a migração, tornado um indicativo do problema” explica.
Para o especialista, a preservação dessas espécies depende de uma boa cobertura de vegetação natural ao longo de toda a rota migratória - e não apenas nos locais de reprodução ou invernagem. Algumas espécies de aves encontram áreas conservadas no Hemisfério Norte, mas, quando migram para o Hemisfério Sul, passam por locais com poucas árvores para pouso e descanso.
Em risco de extinção, o maçarico-de-papo-vermelho (Calidris canutus) voa cerca de 20 mil quilômetros durante o período migratório e, a cada ano, os pesquisadores percebem uma diminuição nas populações dessa espécie. Essa ave não se reproduz no Brasil, mas passa pela costa do País e tem encontrado menos locais para pouso e alimentação, uma vez que há poucas áreas de conservação na região litorânea brasileira.
“O aumento de grandes empreendimentos imobiliários na região costeira, em detrimento de florestas, estuários e áreas naturais, prejudicam as populações de aves que passam pelo litoral, durante a rota migratória, em busca da sobrevivência da espécie”, conclui o biólogo.
Fonte: Rede de Especialistas de Conservação da Natureza.
Fonte: Rede de Especialistas de Conservação da Natureza.