Quais são as tendências para o mercado imobiliário em 2022?

                                         
Isolamento social promoveu a valorização do espaço, busca por mais tecnologia nos imóveis, sustentabilidade e qualidade de vida

Durante a pandemia, as preferências de quem busca adquirir um imóvel mudaram. O retorno gradual das atividades presenciais faz com que o espaço seja um diferencial de destaque para o comprador. De acordo com uma pesquisa da Brain, consultoria especializada no mercado imobiliário, a venda de apartamentos de luxo, com área de mais de 200 metros quadrados, bateu recorde histórico de vendas com aumento de 129% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além do espaço, são requisitados fatores relacionados à qualidade de vida: - ambientes mais ventilados, arejados e com sacada são pontos diferenciais para os clientes. Outro fator importante é a presença de tecnologia nos imóveis, principalmente no que diz a respeito da segurança da família que irá residir no local.

A sustentabilidade é outro fator decisivo para os compradores: - a valorização de condomínios arborizados, próximos de parques e áreas verdes nunca foi tão grande como é agora. É uma tendência do consumidor de hoje buscar por opções mais sustentáveis, principalmente os jovens, com idade entre 20 e 35 anos.

O ar de imóveis localizados próximos a áreas verdes possui uma qualidade de oxigenação melhor do que de casas em grandes centros urbanos, e, por isso, algumas doenças respiratórias podem ser evitadas. 

Outra vantagem é que frequentemente esses espaços são associados à prática de exercícios físicos. Segundo um estudo da Google, durante a pandemia as buscas por exercícios em casa dobraram, além de um aumento no interesse por ciclismo (+144%) e natação (+230%).


Fonte: Rafael Scodelario - especialista em aquisição de imóveis e CEO da Escodelar Inteligência Imobiliária.