Por que vale a pena viajar com um guia?




Viagens em excursão são muito populares ao redor do mundo. Esta modalidade, que une um grupo de pessoas em um mesmo roteiro, normalmente inclui também um guia acompanhando os viajantes. Algumas pessoas julgam que talvez fossem se sentir mais à vontade sozinhas.

Mas, para alguns turistas, estar acompanhado torna a viagem muito mais tranquila, segundo Ronnie Corrêa, diretor geral da agência Abreu no Brasil. “Em primeiro lugar, o acompanhante, em geral, fala o idioma do viajante e do destino, podendo se comunicar bem com qualquer pessoa durante a viagem”, comenta o executivo. Isso deixa aqueles que não falam inglês, espanhol ou a língua local despreocupados, por saberem que têm a quem recorrer, se for preciso.

O guia também conhece bem os lugares visitados, suas características, atrações, melhores restaurantes, costumes locais, entre outros. “E isso tem diversos pontos positivos. O mais óbvio é que ele tem informações históricas e culturais sobre as atrações visitadas, o que significa que os passeios vão muito além de ver construções bonitas ou belos quadros”, comenta. Ele explica que cada lugar tem uma história e um contexto, e muitas vezes eles se entrelaçam.

“Por exemplo, Bernini foi um exímio escultor e arquiteto italiano, e suas obras estão espalhadas por Roma. Um guia poderá apontar que foi ele quem projetou a Praça de São Pedro, no Vaticano. Em uma visita à galeria Borghese, é possível ver pelo menos mais meia dúzia de peças suas, e foi ele também que criou duas das três fontes na Piazza Navona”, enumera o executivo. “Quem vai sozinho à Roma, a não ser que seja um entusiasta das artes, verá todos esses elementos de forma separada. Um guia poderá conectar tudo isso em um conjunto muito mais interessante”.

Os saberes do guia também são importantes nos momentos livres do roteiro, quando os viajantes podem explorar o que quiserem. Ele pode indicar boas atrações e pequenos tesouros escondidos, bons restaurantes, lojas de presentes, entre outros.

“A presença do guia também faz com que os passageiros se sintam mais seguros”, comenta Côrrea. “É reconfortante estar com alguém que fala o idioma do local, conhece os lugares e está acostumado a acompanhar grupos. Caso haja qualquer imprevisto, há alguém que sabe o que fazer”, finaliza.

Fonte: Jessica Ferreira.