Entre os principais setores responsáveis pela taxa de emissão brasileira, destaca-se o setor chamado de mudanças de uso da terra e florestas, puxadas pelo desmatamento, principal responsável pelas emissões no Brasil desde que o monitoramento começou a ser realizado, em 1990.
As árvores absorvem dióxido de carbono atmosférico (CO2), em seu processo natural de fotossíntese, liberando o oxigênio (O2) à atmosfera e fixando o carbono(C). Uma vez cortadas e queimadas, tais árvores liberam esse carbono na atmosfera, na forma de dióxido de carbono.
O desmatamento de florestas nativas vem puxando o crescimento recente destas emissões. A quantidade de gases de efeito estufa lançada na atmosfera pelo setor de mudança de uso da terra cresceu 64% desde 2010 e subiu 23% em 2019, comparado com 2018.
A alta taxa histórica de desmatamento coloca o Brasil como um dos principais emissores de gases de efeito estufa do mundo. Diferentemente de países como os Estados Unidos, China e Rússia que estão à sua frente neste ranking, as emissões brasileiras não são diretamente proporcionais ao desenvolvimento econômico e industrial.
O desmatamento de florestas nativas vem puxando o crescimento recente destas emissões. A quantidade de gases de efeito estufa lançada na atmosfera pelo setor de mudança de uso da terra cresceu 64% desde 2010 e subiu 23% em 2019, comparado com 2018.
A alta taxa histórica de desmatamento coloca o Brasil como um dos principais emissores de gases de efeito estufa do mundo. Diferentemente de países como os Estados Unidos, China e Rússia que estão à sua frente neste ranking, as emissões brasileiras não são diretamente proporcionais ao desenvolvimento econômico e industrial.
Em 2019 as emissões totais brasileiras cresceram em 9,6%, enquanto que o PIB nacional cresceu 1,1%. Isso comprova que as emissões no Brasil, diferentemente da maioria das outras grandes economias, estão descoladas da geração de riqueza.
O caminho para a redução do desmatamento e para a redução das emissões brasileiras passa justamente pela inserção da floresta nativa em uma economia de baixo carbono. O uso sustentável da floresta amazônica precisa ser incentivado pelo governo, desde a exploração madeireira em bases sustentáveis, até o estabelecimento de uma política nacional clara e alinhada aos interesses globais. todas as formas de inserção da floresta em uma economia verde e de baixo carbono são válidas.
Fonte: Marcelo Schmid - diretor do Grupo Index.
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