Os bilionários que colocaram Saint-Barth no mapa





Até a chegada de David Rockefeller, um dos homens mais ricos dos Estados Unidos e do mundo nos anos 1950, Saint-Barthélémy era apenas uma ilha pobre em recursos naturais, sem água doce por isso, sem capacidade de produção de alimentos, cuja principal atividade econômica era a produção de sal. 

Ainda hoje é possível ver as marinhas de sal ao chegar à praia de Saline (daí o nome), uma das mais belas e isoladas da ilha, onde a prática de naturismo é permitida. 

A belíssima casa que Rockefeller construiu na Baía de Colombier em 1958 em um terreno de 27 hectares, atraiu no ano seguinte não só outro grande sobrenome da elite mundial desta vez europeia: o banqueiro franco-suíço Baron Edmond de Rothschild como também o mítico bailarino russo Rudolf Nureyev, que também construíram suas casas nesta pequena ilha do Mar do Caribe.

Detalhe: você pode passar seus dias em Saint-Barth na Villa Nureyev, por € 9 mil a noite, podendo utilizar a estrutura (café da manhã, academia, beach club) do hotel Le Toiny, a 700 metros de distância. Nem preciso dizer que a presença desses três sobrenomes atraíram todos os holofotes da imprensa e do jet-set mundial para Saint-Barth.

Os Rockefellers e os Rothschilds não possuem mais suas residências (a icônica casa do Rockefeller está abandonada e a do Rothschild estava à venda em 2017 por US$ 67 milhões), mas hoje quem domina a cena é o oligarca russo Roman Abramovich, que tem uma casa que custou US$ 90 milhões na praia de Gouverneur, e cujo iate, com enormes quinhentos e quarenta pés e avaliado em US$ 1,5 bilhão, domina a paisagem quando está na ilha.

Em Gouverneur, que é uma das mais lindas e bem frequentadas de Saint-Barth, dá até para parar o carro no estacionamento público que Abramovich generosamente construiu ao lado de sua casa. De graça.



Fonte: Ricardo Hida