O documento foi elaborado pela Aliança Europeia de Caminhões Limpos ( European Clean Trucking Alliance ). Ela reúne participantes-chave no setor de transporte rodoviário de mercadorias, incluindo associações de mobilidade, ONGs como Transport & Environment, e grandes empresas dos setores de transporte, manufatura e varejo. Entre os membros empresariais estão IKEA, Deutsche Post DHL Group, Anheuser-Busch InBev, Nestlé, Michelin.
A ação pressiona o bloco europeu de duas formas: em primeiro lugar buscar elevar a ambição da Estratégia de Mobilidade Sustentável e Inteligente (SSMS), que começa a ser implementada em dezembro deste ano na União Europeia. A estratégia já prevê reduzir as emissões do transporte em pelo menos 90% até 2050, em comparação com os níveis de 1990.
Ao mesmo tempo, a Aliança quer sensibilizar o Conselho Europeu, e por isso a proposta foi apresentada às vésperas da reunião da entidade (10-11 de dezembro), quando será discutida uma meta mais ambiciosa de redução de emissões do bloco já para 2030.
A descarbonização do setor de frete rodoviário é crucial para que a Europa alcance suas metas de redução de emissões e a neutralidade de carbono estabelecida para 2050.
A descarbonização do setor de frete rodoviário é crucial para que a Europa alcance suas metas de redução de emissões e a neutralidade de carbono estabelecida para 2050.
Embora representem apenas 2% dos veículos rodoviários na União Europeia, os caminhões são responsáveis por 22% das emissões de CO2 do transporte rodoviário.
A Aliança argumenta que o SSMS "é a oportunidade para a Europa estabelecer um caminho claro para a descarbonização do setor de frete rodoviário".
A Aliança argumenta que o SSMS "é a oportunidade para a Europa estabelecer um caminho claro para a descarbonização do setor de frete rodoviário".
A proposta da entidade pede medidas claras e apoio financeiro para aumentar a aceitação e a oferta de caminhões com emissão zero, dando ao setor automotivo e logístico certeza de investimento em tecnologias com emissão zero, especialmente pelo fato de que a Europa planeja uma reconstrução verde após a crise econômica da COVID-19.
Fonte: Cinthia Leone