Nações do Atlântico Sul se reúnem para planejar o futuro do oceano






Como forma de integrar e preparar as nações que têm suas zonas costeiras banhadas pelo Atlântico Sul para a Década do Oceano, declarada pelas Nações Unidas para o período de 2021 a 2030, o Brasil sedia, até 27 de novembro, o Workshop Regional do Atlântico Sul, no Rio de Janeiro. Representantes de países da América do Sul e da África, assim como participantes da universidade, sociedade civil, terceiro setor e iniciativa privada, estão reunidos para identificar oportunidades e construir conjuntamente estratégias para o futuro do oceano.

Ao longo do evento, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza lançará um relatório bilíngue – em inglês e português – com recomendações e aprendizados referentes à sensibilização e ao engajamento para a causa oceânica. 
O documento é fruto do evento Conexão Oceano, promovido no início de setembro, com o intuito de conscientizar e engajar comunicadores e a sociedade sobre a importância dos mares.

Os cerca de 120 participantes do Workshop Regional do Atlântico Sul foram selecionados para participar de grupos de trabalho temáticos que debaterão sobre o oceano de diversas perspectivas, como economia, saúde, resiliência, conservação e comunicação. O evento é organizado pela Comissão Oceânica Intergovernamental da Unesco (COI/UNESCO); pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); pela Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil (MB/DHN) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). O workshop também conta com a participação da Fundação Grupo Boticário.

“O oceano está presente em nossas vidas de diversas maneiras. Além de ser a base para importantes atividades econômicas, contribuindo com 19% do PIB brasileiro, fornece alimento para grande parte da população, traz benefícios à saúde e realça aspectos culturais de inúmeras comunidades. É extremamente importante reunir atores de diferentes segmentos da sociedade para pensarmos o oceano que precisamos para o nosso futuro”, afirma o coordenador de Ciência e Conservação da Fundação Grupo Boticário, Robson Capretz.

Você pode ter acesso ao documento aqui (versão em português | versão em inglês).


Fonte: Fundação Grupo Boticário