Dia da Amazônia: modelo de economia verde gera impactos positivos


No dia 5 de setembro é celebrado o Dia da Amazônia, data criada para conscientização da importância de conservar a maior floresta tropical do mundo, cuja biodiversidade está atrelada ao equilíbrio da estabilidade ambiental do planeta. Segundo a WWF Brasil, a Floresta Amazônica é a única do mundo que ainda tem sua extensão e diversidade biológica conservadas - o que a transforma em uma das maiores reservas genéticas da Terra.

O modelo usual de uso da terra no bioma, no entanto, nos deixa dúvidas sobre a perenidade de toda essa biodiversidade. De acordo com o INPE, desde o início do ano, houve um aumento de 84% nos focos de incêndio em comparação ao mesmo período de 2018. Neste cenário, é cada vez mais urgente rever as formas de utilização dos nossos recursos naturais e reduzir os danos ambientais em detrimento ao desmatamento e o avanço da exploração que ameaçam a floresta e seus ecossistemas, causando desequilíbrios e crises ambientais em todo o mundo.

Atenta à isso, a Concepta Ingredients, unidade pertencente ao Grupo Sabará, especializada no desenvolvimento de soluções naturais e tecnológicas com foco nas indústrias de alimentos, bebidas, nutrição animal e farmacêutica veterinária, permanece reafirmando seu papel e sua posição de empresa compromissada com a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

Toda a cadeia produtiva da linha de óleos orgânicos e exóticos da Concepta Ingredients está alinhada aos valores defendidos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). A empresa cria produtos inovadores a partir de ingredientes da sociobiodiversidade, buscando o desenvolvimento socioeconômico local e a conservação do meio ambiente. Os itens da linha são desenvolvidos em parceria com comunidades locais, com respeito à safra e sazonalidade e a mensuração direta dos impactos socioambientais.

A empresa atua de acordo com o conceito de economia circular, modelo que defende a ideia de que tudo que tem origem na natureza, no fim de sua vida útil, retorne para ela, causando o menor impacto ambiental e de forma que aumente a eficiência produtiva como um todo. 


A conservação das áreas nas quais os frutos são coletados interfere, inclusive, na redução do desmatamento, visto que é possível gerar riqueza e inclusão social com ativos florestais não madeireiros. Outro balanço positivo que podemos fazer da conservação dessas regiões refere-se às toneladas de carbono que deixam de ser emitidas na atmosfera e que causam o aquecimento global.

O modelo de economia verde precisa ser incentivado em todos os setores da economia para, assim, gerar impactos positivos nos ecossistemas e nas comunidades que lá vivem. As indústrias têm papel fundamental na geração desses impactos, por meio de seus modelos de produção e consumo, potencializando assim a economia da floresta em pé.

De forma objetiva, as indústrias de alimentos precisam incentivar cadeias de suprimento orgânicas e sustentáveis, inserir e utilizar integralmente ingredientes da biodiversidade, incentivar o empreendedorismo de comunidades que produzem no campo e fomentar os sistemas que utilizem os produtos da floresta em pé ou até promovam o reflorestamento. Dessa maneira, é possível gerar riqueza em vários sentidos e conectar as necessidades globais à demanda dos consumidores, sem causar desmatamento e destruição de um bem tão necessário para o mundo.


Fonte: Thaís Hiramoto - especialista em sustentabilidade da Concepta Ingredients.