Na Amazônia, turismo ecológico e contemplativo sem ser passivo


O isolamento geográfico da Amazônia foi importante para que ali se desenvolvesse uma expressiva biodiversidade. Sua fauna e flora, boa parte delas ainda desconhecidas pela ciência, costumam exercer grande fascínio à primeira vista. Contemplativo por natureza, o turismo ecológico é a oportunidade ideal de explorar toda essa plasticidade traduzida em cores e formas. Quando estimula o viajante a ter atitude positiva e de integração respeitosa com o meio ambiente, esse contato se torna ainda mais enriquecedor.

No coração da floresta, o Juma Amazon Lodge oferece aos hóspedes uma vivência plena em matéria de sustentabilidade. Na travessia entre Manaus e o hotel, localizado a 100 km da capital do Amazonas, dois trechos são feitos de barco, o primeiro deles passa pelo famoso encontro dos rios Negro e Solimões. E ninguém melhor que sua gente ribeirinha, conhecedora dos segredos da mata, para explicar o valor da maior floresta tropical do mundo.


Diariamente, as atividades propostas pelo Juma são lideradas por guias nascidos nas comunidades locais. É com eles que os visitantes aprendem a respeito dos processos naturais que regem a vida na Região Norte brasileira. Sabedoria ancestral que ainda ensina como extrair de plantas remédio e alimento. Da pesca de piranha à focagem de jacaré, passando pela visita à Samaúma — a mais alta e mais larga árvore amazônica —, a cada excursão eles têm seus sentidos despertados para novos cheiros, tons, sabores e sons.


E ainda descobrem o que fez do Juma Amazon Lodge sinônimo de hospedagem de alto nível em uma área de natureza intocada. O tour ao redor da propriedade revela as práticas sustentáveis adotadas pelo hotel, entre elas o uso de energia solar, o tratamento de esgoto e a reciclagem de lixo. Com o objetivo de ajudar na preservação da floresta, os hóspedes são convidados a plantar sua árvore. Pequeno gesto de grande valor para as futuras gerações.


Fonte: Barbara Cassia