Cinco atitudes para a sua felicidade profissional

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Ser feliz profissionalmente é uma busca constante e que passa por não se acomodar. Existem pequenas atitudes que podem ser decisivas para a sua trajetória, por isso é importante o autoconhecimento, a auto avaliação, para saber se aquilo que desejamos condiz com aquilo fazemos.

Existem atitudes que podem nos levar a um abismo profissional ou contribuir para o nosso sucesso. Exemplos disso são as atitudes praticadas por uma pessoa pessimista: honestamente, quem aguenta conviver com uma pessoa que só reclama e pensa negativo, que parece andar com uma nuvem escura na cabeça? Pessoas assim são tóxicas e acabam espalhando desânimo e irritação por onde passam. Ao invés de agregar, elas afastam as pessoas do convívio! São aqueles que simplificam e minimizam os resultados dizendo: “ele teve sorte na vida...” ou “ele teve azar na vida...”.

Aliás, como costuma dizer um dos meus biografados, Oscar Schmidt, que dispensa comentários e associa seus resultados unicamente ao volume de trabalho, comprometimento, atitude e dedicação à carreira: “Sorte e azar não existem! Eu nunca vi uma pessoa fracassada ter sorte na vida... Só se fala em sorte para os vencedores”!

Por outro lado, pessoas positivas que acreditam no trabalho que desenvolvem, que são gentis com o próximo, que sempre têm uma palavra alegre, de ânimo, deixam tudo mais feliz por onde passam. São como a luz! Elas iluminam e abrem caminhos!

- Se você quer ser feliz profissionalmente, uma dica importante é sempre se auto avaliar e, se possível, praticar mudanças de hábito. Veja cinco passos para isso:

- Corte o não da pergunta - O não como resposta é uma palavra poderosa, já que ela pode representar o fim de um ciclo, mas também a necessidade de um redirecionamento de caminhos e ideias para alcançar um sim. Em determinados casos, um não bem colocado pode equivaler a dizer “não desta forma”.

Entretanto, o não em uma pergunta pode ser um problema, fazer com o que os seus planos e desejos comecem errado antes mesmo de sair do papel. Perguntar a um atendente de farmácia se ele “não tem determinado remédio” ou ao vendedor de uma loja de calçados se ele “não tem o sapato em determinado tamanho”, faz parecer que o cliente está em busca de uma resposta negativa e não da solução do seu problema.

Portanto, corte o não da pergunta! Se fizermos isso, certamente começaremos bem aquilo que buscamos realizar ou solucionar. Afinal, o não você já tem, precisa buscar sempre o sim!

- Faça a sua parte: 

Temos vivido tempos difíceis, onde vemos uma insatisfação geral com o momento político e econômico. Porém, muitas pessoas estão esperando que a mudança aconteça a partir do próximo, nunca por sua própria iniciativa.

Se o momento é difícil, é hora de dar um basta. Chega de privilégios! Chega de tirar proveito de situações com vantagens unilaterais, individuais!

Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte, agindo e pensando de forma consciente, com cidadania, com respeito ao próximo, às leis e ao país. Isso passa praticar aquilo que queremos e cobramos do próximo: pagar nossos impostos, ter cidadania, respeito às leis, andar na linha e nos preceitos divinos. Precisamos que as pessoas sejam contagiadas por bons e não por maus exemplos... E cabe a nós dar bons exemplos!

- Foque na felicidade profissional: 

A felicidade profissional é resultado de um somatório de fatores e ela não significa, necessariamente, uma conta recheada de dinheiro. Dinheiro é reconhecimento e não estratégia, é resultado e não objetivo. Ninguém é feliz, simplesmente, por ter dinheiro.

A felicidade se dá quando se encontra o seu melhor propósito de vida e pela intensidade que aquilo que você faz inspira vidas e transforma pessoas. Independente do cargo, salário ou situação profissional, quando a troca se dá simplesmente por dinheiro e não pelo desafio da proposta profissional, é grande a chance de se perceber que, mesmo com mais dinheiro no bolso e poder aquisitivo, a chama da felicidade não está tão viva quanto antes.

- Seja um ponto fora da curva:

Ser um profissional fora da curva é fazer a diferença. Pessoas assim pensam e agem de formas diferentes. Elas são predispostas a se dedicarem aos detalhes e se entregarem de corpo e alma. Além disso, têm como diferencial o conhecimento, autoconfiança, estratégia, relacionamento, liderança, capacidade de resolver problemas, saber dizer não, criatividade, espiritualidade, valorização das pessoas e aquilo que chamamos popularmente de “fé no taco” – estágio que vai além da autoconfiança!

Se você pretende ser alguém assim, prepare-se: o caminho é duro e vasto! Potencialize e crie novas virtudes! Passe a acreditar naquilo que você desacredita ou que não dá tanta importância!

- Não custe. Valha! 

Pode parecer estranho, mas afirmo com convicção que você não tem preço, mas valor! Você não custa, você vale! Saiba valorizar o conhecimento adquirido ao longo da sua trajetória. Saiba que a estima é algo que carregamos dentro de nós e, de acordo com aquilo que pensamos e a forma como agimos, podemos torná-la um pesado fardo a ser carregado, ou um potente combustível e meio de transporte que irá nos levar a realizar aquilo que idealizamos.

E isso não tem nada a ver com ganância, e sim com realização profissional! Então… escreva num papel e defina para qual patamar você pretende levar a sua estima e faça uma seta à caneta ao lado dele.



Fonte: Elias Awad - biógrafo e palestrante. Formado em Jornalismo e Administração de Empresas.