Festival de Campos do Jordão une música clássica e artistas famosos


A cada meio de ano, já é tradição em São Paulo subir a serra para o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Em 2019, o ritual ganha uma razão a mais: a 50ª edição do evento, com novidades. O mais importante festival de música clássica da América Latina, realizado entre 29 de junho e 28 de julho, contará também com a participação de artistas de repertório popular. Nomes como Diogo Nogueira, Lenine, Toquinho e Carlinhos Brown se apresentarão gratuitamente, na Praça do Capivari.

Situado a menos de 4 quilômetros desse agitado centrinho, o Hotel Vila Inglesa é indicado para quem busca ficar perto de um dos principais palcos do evento, mas também deseja sentir a paz de estar em meio ao verde da Mantiqueira, sempre com um serviço impecável à disposição.

Na Praça do Capivari, nos sábados da programação, a Jazz Sinfônica recebe convidados como Toquinho (13 de julho) e Lenine (20 de julho), sempre em shows às 16h30. Em 29 de junho, sob a regência de Nelson Ayres, a orquestra sobe ao palco com Mônica Salmaso para abrir o festival. Eles mostram ao público diversas canções de Chico Buarque e Edu Lobo; entre elas, Valsa Brasileira, com arranjo de Ayres. 

Músicas como Vermelho e Ave Maria estão no repertório de Fafá de Belém, convidada da Jazz Sinfônica para o sábado seguinte (6 de julho). Carlinhos Brown se apresenta em um domingo com a orquestra: 30 de junho, às 11h30. Todos os show são no Capivari e gratuitos, como a maior parte das mais de 100 apresentações desta 50ª edição.

Realizado pelo Ministério da Cidadania, pelo governo do Estado de São Paulo, pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa e pela Fundação Osesp, o festival reúne solistas nacionais e internacionais, grupos de câmara e orquestras de São Paulo e de outros Estados. Em parceria com a iniciativa privada, esta edição comemorativa tem investimento superior a R$ 6 milhões, praticamente o dobro do total destinado nos últimos dois anos.

Espera-se que o festival leve até 150 mil pessoas à cidade na serra. Em palcos que se dividem entre Campos do Jordão e a capital paulista (na Sala São Paulo), o evento presta homenagem a músicos importantes da sua história, como os maestros João Carlos Martins, Eleazar de Carvalho e Roberto Minczuk.
                             

Se a ideia for passar o dia aproveitando o Vila Inglesa, empreendimento Amigo do festival, a infraestrutura dispõe de sauna e piscina (aquecida e envidraçada), ambas com vista para a paisagem no entorno. Um jantar no restaurante Moya ou uma cerveja artesanal no Bar da Torre pode ajudar a aquecer a noite de inverno, antes das apresentações no Auditório Claudio Santoro, às 20h30. Em 11 de julho, o pianista Nelson Freire executa obras de Schumann e Chopin.

Lá, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) abre o festival, em 29 de junho. O concerto tem Marin Alsop de regente e Paulo Szot de barítono. A Osesp volta à cena em 28 de julho, em uma apresentação gratuita, às 16h30. 

Com Wagner Polistchuk na regência, a orquestra apresenta a famosa Sinfonia nº 5 em dó menor, Op. 67, de Beethoven, obras de Heitor Villa-Lobos e outras escolhidas pelo público pela internet, para encerrar a 50ª edição do evento, na Praça do Capivari.


Fonte:Daniel Ramirez