Turismo nacional movimenta mais de cinquenta segmentos produtivos


O Brasil como atração turística, além do litoral maravilhoso, tem montanhas, parques turísticos e incontáveis belezas naturais. O patrimônio histórico cultiva as suas origens e tradições. A Costa do Descobrimento, a Rota Romântica na Serra Gaúcha reveladora da colonização alemã na região e as riquezas artísticas de Minas Gerais, demonstram que existe um enorme potencial turístico a ser explorado.

O turismo de negócios tornou-se uma alternativa para regiões e cidades estrategicamente bem localizadas. O ecoturismo se apresenta como uma alternativa para afastar o problema da sazonalidade e evasão dos turistas das férias. O Brasil abriga templos, santuários e celebrações que reúnem milhões de devotos. O turismo religioso está em alta e, é uma ótima dica para quem deseja viajar em família.

No turismo brasileiro, as mulheres são uma parcela importante dos viajantes que, a cada ano, descobrem novos destinos nacionais. E 17,8% delas, o farão sozinhas. Esse foi o resultado da pesquisa Sondagem do Consumidor foi divulgada pelo Ministério do Turismo. O índice é o maior dos últimos 10 meses e é superior a intenção entre os turistas do sexo masculino, 11,8%.

Ainda segundo a Sondagem do Consumidor, 62,4% das mulheres que pretendem viajar nos próximos seis meses escolherão destinos nacionais e o Nordeste é a região preferida delas. Para o deslocamento, o meio de transporte preferido é o avião com 71,4% e o carro é apontado como opção por 19,3%.

Entre as turistas que irão viajar acompanhadas, os cônjuges (41,5%) são os mais citados, seguidos dos filhos (22,9%) e demais acompanhantes (35,6%). Na hora de escolher a hospedagem, 56,1% devem escolher hotéis e pousadas, enquanto 30% deverão optar pela casa de amigos e parentes. Os diversos feriados ao longo do ano vão contribuir para aumentar ainda mais esses números.

O turismo é uma atividade econômica que movimenta mais de cinquenta segmentos produtivos impactados direta e indiretamente pelo setor, com forte potencial e capacidade para geração de empregos e renda.

Atualmente, os profissionais do turismo possuem formação acadêmica através dos cursos de Turismo e Hotelaria. O mercado de trabalho está, efetivamente, mais qualificado. A qualificação propicia o emprego e este, por sua vez, renda para famílias cujos membros devem estar desempregados da indústria ou comércio.

As agências não devem apenas recomendar os melhores roteiros de viagens, mas também servir como um ponto de contato para quando o viajante estiver explorando novos destinos. O atendimento precisa ser a todo o momento, não apenas por e-mail e celular, mas também e de preferência por um aplicativo de mensagens instantâneas.

A iniciativa privada é responsável pelos investimentos em gestão e na construção de hotéis, resorts e pousadas. Portanto, é essencial oferecer um atendimento personalizado, garantindo que o turista tenha uma experiência inesquecível, além de preços acessíveis, para criar afinidade com o cliente.

A expectativa é de que, até o final do ano, novecentas obras de infraestrutura turística em todas as regiões do país serão entregues pelo Ministério do Turismo, melhorando a estrutura do setor de viagens e turismo no país e contribuindo, assim, para o fortalecimento da atividade. Entre os projetos estão à revitalização de praças, aquisição de equipamentos, construção de centros de eventos, pavimentação asfáltica, entre outros. Essas obras são fundamentais para ampliar a oferta de atrativos turísticos e promover o desenvolvimento regional, além da possibilidade de aumentar o número de visitantes nessas áreas, impulsionando assim o surgimento de novos empreendimentos, gerando mais empregos e renda para a localidade.

A meta do Ministério do Turismo é gerar, até 2020, dois milhões de novos postos de trabalho em Turismo, inserir 40 milhões de brasileiros no mercado consumidor de viagens, promover um salto dos atuais 6,6 milhões para 12 milhões de turistas internacionais no país e ampliar as arrecadação com o turismo internacional dos atuais US$ 5,9 bi para US$ 19 bilhões.



Fonte: Vininha F. Carvalho