“O cartaz surgiu para atender uma carência por materiais informativos que apresentem a riqueza de tamanhos e cores desse grupo de abelhas nativas do Brasil”, explica Ana Assad, diretora-executiva da A.B.E.L.H.A..
No Brasil já foram descritas cientificamente cerca de 250 espécies de abelhas sem ferrão, que, apesar de formarem colônias e produzirem mel, são menos populares do que a abelha-africanizada (Apis mellifera), abelha exótica que possui ferrão e é mais utilizada para a produção comercial.
A seleção das 30 espécies levou em conta a distribuição geográfica nas cinco regiões do país. “Assim todos poderão reconhecer ao menos uma espécie com ocorrência em seu Estado”, comenta Assad.
Diversidade:
A coordenação científica do pôster foi feita por Kátia Aleixo, bióloga e consultora da A.B.E.L.H.A.. A seleção considerou a riqueza de tamanhos, cores e comportamentos dos polinizadores. “Há abelhas pequeninas, como a lambe-olhos (Leurotrigona muelleri) e a Trigonisca nataliae, e abelhas maiores, como a tiúba (Melipona fasciculata) e a uruçu (Melipona scutellaris)”, descreve Aleixo.
As espécies também possuem relevâncias distintas para nós humanos. “Algumas espécies no pôster, como a jataí (Tetragonisca angustula) e as do gênero Melipona, produzem méis deliciosos. Outras são responsáveis pela polinização de cultivos agrícolas e garantem a riqueza de alimentos que consumimos diariamente.”
No rodapé, o pôster traz um código QR que fornece informações adicionais sobre os insetos. Apontando o celular, é possível conhecer a distribuição geográfica de cada espécie nos Estados brasileiros, além de quais delas têm participação na polinização de plantas e cultivos agrícolas.
A seleção inclui ainda espécies que são pouco recomendadas para a criação devido ao seu comportamento, mas que ainda possuem um importante papel na polinização de plantas nativas, garantindo a manutenção dos ecossistemas naturais.
Abaixo, destacam-se algumas dessas abelhas que possuem comportamentos peculiares:
Caga-fogo, tataíra (Oxytrigona tataira) – é muito agressiva e libera uma substância ácida que causa queimaduras na pele.
Iratim, limão (Lestrimelitta limao) – é cleptobiótica, ou seja, rouba alimento de ninhos de outras espécies de abelhas sem ferrão.
Mombuca carniceira (Trigona hypogea) – é necrófaga, ou seja, se alimenta da carne de animais mortos como fonte de proteínas, o que torna o mel impróprio para consumo.
Guira, guiruçu, mombuca (Geotrigona mombuca); guiruçu, iruçu, iruçu-do-chão (Schwarziana quadripunctata) – têm o hábito de fazer os ninhos no solo.
O pôster está disponível em versão digital no site da A.B.E.L.H.A. e pode ser baixado para impressão por quem tiver interesse. Será produzido um número limitado de cópias impressas, no formato 60cm x 90cm, para distribuição gratuita, destinado principalmente para grupos de pesquisa que atuam no tema, associações de apicultores e meliponicultores, órgãos governamentais e interessados nas abelhas sem ferrão.
No rodapé, o pôster traz um código QR que fornece informações adicionais sobre os insetos. Apontando o celular, é possível conhecer a distribuição geográfica de cada espécie nos Estados brasileiros, além de quais delas têm participação na polinização de plantas e cultivos agrícolas.
A seleção inclui ainda espécies que são pouco recomendadas para a criação devido ao seu comportamento, mas que ainda possuem um importante papel na polinização de plantas nativas, garantindo a manutenção dos ecossistemas naturais.
Abaixo, destacam-se algumas dessas abelhas que possuem comportamentos peculiares:
Caga-fogo, tataíra (Oxytrigona tataira) – é muito agressiva e libera uma substância ácida que causa queimaduras na pele.
Iratim, limão (Lestrimelitta limao) – é cleptobiótica, ou seja, rouba alimento de ninhos de outras espécies de abelhas sem ferrão.
Mombuca carniceira (Trigona hypogea) – é necrófaga, ou seja, se alimenta da carne de animais mortos como fonte de proteínas, o que torna o mel impróprio para consumo.
Guira, guiruçu, mombuca (Geotrigona mombuca); guiruçu, iruçu, iruçu-do-chão (Schwarziana quadripunctata) – têm o hábito de fazer os ninhos no solo.
O pôster está disponível em versão digital no site da A.B.E.L.H.A. e pode ser baixado para impressão por quem tiver interesse. Será produzido um número limitado de cópias impressas, no formato 60cm x 90cm, para distribuição gratuita, destinado principalmente para grupos de pesquisa que atuam no tema, associações de apicultores e meliponicultores, órgãos governamentais e interessados nas abelhas sem ferrão.