Exposição sobre peixes do Pantanal busca conscientizar população para a importância da conservação das espécies
Ao todo são retratadas 25 espécies de peixes encontradas no bioma, sendo algumas delas in vitro, além de fotos, vídeos e efeitos sonoros que buscam enriquecer a experiência dos visitantes. São apresentados também dois importantes fenômenos que ocorrem na região: a decoada e a piracema.
A decoada é um fenômeno ligado aos períodos de cheia e seca dos rios, entre os meses de fevereiro e maio, quando as águas recuam, a vegetação aquática morre e a terrestre se recompõe. Por conta disso, durante a próxima cheia, a água avança novamente sobre a vegetação, as bactérias fazem o processo de decomposição da matéria orgânica e, conforme o nível de inundação sobe, esse material chega até os córregos, lagos e rios. Dessa forma, o oxigênio presente na água é consumido pela matéria orgânica em decomposição e passa a dificultar a respiração dos peixes, que sobem à superfície em busca de ar, tornando-se assim presas vulneráveis para predadores e pescadores.
A decoada é um fenômeno ligado aos períodos de cheia e seca dos rios, entre os meses de fevereiro e maio, quando as águas recuam, a vegetação aquática morre e a terrestre se recompõe. Por conta disso, durante a próxima cheia, a água avança novamente sobre a vegetação, as bactérias fazem o processo de decomposição da matéria orgânica e, conforme o nível de inundação sobe, esse material chega até os córregos, lagos e rios. Dessa forma, o oxigênio presente na água é consumido pela matéria orgânica em decomposição e passa a dificultar a respiração dos peixes, que sobem à superfície em busca de ar, tornando-se assim presas vulneráveis para predadores e pescadores.
Já a piracema consiste no movimento dos peixes que nadam rio acima durante o período reprodutivo. O esforço físico por nadar contra a correnteza faz com que os peixes queimem a gordura, o que estimula a produção dos hormônios responsáveis pelo amadurecimento dos órgãos sexuais. Durante o fenômeno, que ocorre entre os meses de novembro e fevereiro, a pesca é proibida por lei, devido à vulnerabilidade dos peixes.
“Nós optamos por realizar essa exposição nos meses de março e abril porque é o momento de encontro dos dois fenômenos, aproveitando assim para levar à população informação sobre eles; afinal, conhecer é um passo essencial para valorizar a natureza pantaneira e, consequentemente, conservá-la”, explica a coordenadora da Estação Natureza Pantanal, Thaís Machado.
“Nós optamos por realizar essa exposição nos meses de março e abril porque é o momento de encontro dos dois fenômenos, aproveitando assim para levar à população informação sobre eles; afinal, conhecer é um passo essencial para valorizar a natureza pantaneira e, consequentemente, conservá-la”, explica a coordenadora da Estação Natureza Pantanal, Thaís Machado.
“Nós esperamos, por meio da mostra, esclarecer e conscientizar os visitantes para a importância da conservação do habitat e das espécies. É importante ressaltar que são fenômenos normais, mas que tornam os animais vulneráveis a impactos causados pelos seres humanos”, finaliza Thaís.
- Serviço:
- Exposição “Descobrindo os peixes do Pantanal”
- Serviço:
- Exposição “Descobrindo os peixes do Pantanal”
- Local: Estação Natureza Pantanal, na Ladeira José Bonifácio, 150 – Centro, Corumbá - MS
- Data: Até 27 de abril
- Horários: Segunda a sexta-feira, as 09h às 11h20 e das 14h às 17h20
- Valor: Entrada inteira: R$3,00 / Meia entrada: R$1,50 / Entrada para moradores da região: R$1,00
Fonte: Fundação Grupo Boticário