Refúgio Biológico de Itaipu completou 32 anos



O Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), unidade de conservação mantida por Itaipu Binacional, completou 32 anos de fundação na segunda-feira (27/06) com uma história marcada pelo cuidado à natureza e o respeito aos animais. Instalado em uma área de 1.908 hectares na margem brasileira da usina, em Foz do Iguaçu (PR), o espaço reúne hoje a maior diversidade de espécies da flora e da fauna regional, muitas delas ameaçadas de extinção. 

Símbolos como a onça-pintada (Panthera onca), o maior felino das Américas, e a harpia (Harpia harpyja), o mais forte gavião florestal do mundo, podem ser visitados no local. Para lembrar a data e reforçar a divulgação do espaço, o Complexo Turístico Itaipu (CTI) lançou neste mês uma nova campanha de comunicação, estrelada pelo alpinista Waldemar Niclevicz. O destaque da campanha é a promoção “Meu Refúgio”, que convida os turistas a plantar uma semente de árvore nativa e a participar do “maior programa de reflorestamento do mundo realizado por uma usina hidrelétrica”. 

                           

Moradores de Foz do Iguaçu, dos municípios lindeiros ao Lago Itaipu e da região trinacional (como Puerto Iguazú e Ciudad del Este) têm um motivo a mais para conhecer o refúgio: eles não pagam para conhecer o atrativo. A visita pode ser feita de terça-feira a domingo em seis horários: 8h30, 9h30, 10h30, 13h30, 14h30 e 15h30. A duração do passeio é de aproximadamente duas horas e meia. 

- Projetos e pesquisas :

Mais do que uma atração turística, o Refúgio Biológico de Itaipu é um importante centro de pesquisas e desenvolvimento de projetos, que recebe especialistas do mundo inteiro.

O Criadouro de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (Casib) e o Zoológico Roberto Ribas Lange, por exemplo, mantêm e estudam centenas de espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios. Muitas dessas espécies, como a harpia, estão integradas a programas de reprodução em cativeiro. 


A unidade conta ainda com um dos melhores hospitais veterinários do País, que atende animais de outros zoológicos ou vítimas do tráfico. Também são produzidas no espaço mudas florestais de mais de cem espécies, que depois são utilizadas para recuperação de matas ciliares na Bacia do Paraná 3 (BP3), área sob influência do reservatório.

“A cada ano que passa, o RBV está mais bonito e se fortalece como um importante centro de referência em educação ambiental, turismo, pesquisa, e vitrine das ações humanas, sociais e ambientais da Itaipu”, afirmou o gerente da Divisão de Áreas Protegidas de Itaipu, Edson Zanlorensi.



Fonte: Itaipu Binacional Fotos: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional