Na
terça-feira (14/04), comemorou-se o Dia Internacional do Café, um
produto que se incorporou à identidade nacional, além de ter
grande importância para a economia do país.
O Brasil é
hoje o maior produtor e exportador de café do mundo e também
o segundo maior mercado consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos,
de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de
Café.
Tanta
história é um prato cheio para o Turismo, um aliado à
preservação da cultura cafeeira no Brasil.Grandes fazendas,
em alguns casos com quase três séculos de existência, se
transformaram em hotéis e museus onde os visitantes podem viver a
experiência de se hospedar nas antigas “casas grandes” e
aprender sobre o período colonial, bem como sobre os horrores da
escravidão.
Uma
das fazendas mais famosas é a Dona Carolina, localizada em Itatiba,
no interior de São Paulo. Construída na segunda metade do
séc. XIX, oferece hospedagem e visita guiada ao processo de
fabricação do café.
O nome da fazenda é uma
homenagem à antiga proprietária, uma das pioneiras do
movimento abolicionista do Brasil.
Outra atração do local
é a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, logo
à entrada da propriedade, que conserva as características
arquitetônicas originais da época da construção,
em 1890.
Ainda
mais antigo é o Hotel Fazenda Boa Vista, em Bananal (SP). O
casarão principal da propriedade foi construído em meados de
1780. Nessa época a fazenda era uma importante produtora de Anil.
De
acordo com os administradores, por volta de 1840, sob liderança do
herdeiro Luciano José de Almeida, o café começou a ser
o produto principal produzido naquelas terras. Estima-se que mais de mil
escravos trabalhavam por lá.
A
data Internacional leva em conta a popularidade da bebida no mundo. Segundo
a Organização Internacional do Café, cerca de 600
bilhões de xícaras são consumidas todos os anos.
Há também, contudo, a comemoração do Dia
Nacional do Café, em 24 de maio.
Fonte: Mtur / Gustavo Henrique Braga