Viajando na época certa

                                         


Saiba como os fenômenos naturais de cada região influenciam na experiência dos turistas

O Brasil é o país de maior potencial em recursos naturais do mundo, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. A variedade de cenários atrai diversos públicos de turistas, brasileiros e estrangeiros. 

Para se aproveitar ao máximo os destinos, entretanto, o viajante precisa estar atento às mudanças de clima e de cenários naturais. 

Afinal, é o volume das chuvas, a intensidade dos vento e a temperatura do ambiente que vão definir a quantidade de lagoas dos Lençóis Maranhenses, a presença de baleias no litoral da Bahia ou o tamanho das ondas em Fernando de Noronha. 


Confira, abaixo, a melhor época para visitar cada um dos sete destinos destacados:

          



Lençóis Maranhenses (MA) :

Nos Lençóis Maranhenses, por exemplo, é possível encontrar lagoas para se banhar o ano todo. Muitas delas, entretanto, desaparecem na seca, em novembro, quando também muda o visual da paisagem. Por isso, o melhor período para visitação é entre maio ao início de outubro.

- Manaus (AM) :

Se no Maranhão o problema é a seca, no Amazonas é o excesso de chuvas. De dezembro a maio a água não dá trégua e inunda florestas e igarapés. Manaus é a principal porta de entrada para visitantes que querem conhecer a floresta formada na maior bacia hidrográfica do planeta. 

Não chega a existir uma estação seca na selva, mas o melhor é conhecer as riquezas naturais da região entre julho a setembro quando as chuvas são mais curtas e menos intensas.                                        


- Fernando de Noronha (PE) :

Considerado um paraíso tropical na costa pernambucana, o arquipélago pode ser visitado o ano todo, mas a depender do mês da visita o turista pode viver experiências diferentes. 

A estação chuvosa vai de março a julho e, nesse período, as ruas de terra viram lama – fato inconveniente para quem pretende fazer trilhas. 

Para quem gosta de surf, os melhores meses são janeiro e fevereiro. Se o objetivo for o mergulho, o ideal é viajar de agosto a novembro, quando o mar está calmo e a visibilidade chega a 50 metros. 

- Pantanal (MS e MT) :
           

Nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tanto a chuva como a seca definem o cenário que o visitante irá encontrar no Pantanal. O período de seca – considerado o melhor para visitação, pois é quando os animais circulam mais livremente e aumenta a chance de ver onças – vai de maio a setembro. 

De janeiro a março, chove muito e o calor é intenso. Outubro e novembro são os meses mais quentes com temperatura que pode chegar a 46°C. 

Na chuva, o passeio passa a ser de barco e os mamíferos se deslocam para as regiões mais altas. Os campos alagados passam a ser povoados por patos, jacarés e peixes, em busca de alimento entre as plantas aquáticas.

- Urupema (SC) :

Se no Pantanal o calor passa dos 40°C, Urupema, na Serra Catarinense, temperaturas negativas podem chegar a -7°C. O mês mais frio é julho. Entre as atrações da cidade está o Morro das Antenas, cujo topo está a 1.759 metros acima do nível do mar e há maior chance de neve e geada. Aos pés do morro, há uma cascata que, nos dias mais frios, congela e completa o cenário para contemplação dos turistas.
               


Observação de aves e baleias :



Na Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, uma das principais atrações ocorre apenas entre julho e novembro, quando flamingos, cisnes, garças, maçaricos e outras 270 espécies de aves chegam do Canadá, Estados Unidos, Chile e Argentina em busca de abrigo e alimentos. 




As atrações da Lagoa incluem ainda vestígios de diversos naufrágios e faróis. Também entre julho e novembro ocorre a temporada das baleias jubarte, no Parque Nacional Marinho de Abrolhos, no sul da Bahia. É nesses meses que os mamíferos aquáticos escolhem as águas quentes do mar baiano para reprodução e amamentação dos filhotes.


Enviado por : MTur / Gustavo Henrique Braga /Fernanda de Lima