Com
o aumento de estudantes estrangeiros trabalhando no país, a fiscalização
foi se tornando cada vez mais complicada de se exercer, sendo muitas vezes
quase impossível controlar se a quantidade de horas que o estudante estava
trabalhando ultrapassava o limite do permitido.
Ao
mesmo tempo, muitos estudantes ao começar a trabalhar, deixavam de frequentar
as aulas. Com salas vazias, as escolas recebiam mais alunos do que a capacidade,
já que grande parte deles não ia às aulas e estava matriculado apenas para
conseguir o visto.
Com tudo isso, a qualidade das escolas foi caindo e a
Irlanda viu a sua fama de país de alta qualidade de ensino, ir se perdendo.
Foi
então que o governo decidiu criar novas regras para imigração. A primeira
seria a de fechar todas as escolas que não tivessem o selo Acels, que é um
órgão que regulamenta as escolas e só aprova quem se encaixa em diversas
exigências.
Foi lançada uma lista provisória, em dezembro de 2014, com a promessa de que uma nova lista sairia no começo de janeiro.
A data foi prorrogada
para 21 de janeiro, mas essa exigência foi cancelada devido a uma ação movida
pelas escolas que não possuem creditação.
Isso significa que, por enquanto,
mesmo as escolas que não possuem a certificação poderão continuar recebendo
alunos estrangeiros.
Então
o que mudou? Até agora, apenas a regra do período de trabalho. Antes, os
alunos com visto de estudante de um ano na Irlanda podiam trabalhar 20 horas
semanais durante o período de curso (part time) e 40 horas semanais durante o período de férias (full time). Era o chamado ano acadêmico, onde 25 semanas eram de curso e 25 semanas de férias.
Já
agora, o aluno só poderá trabalhar 40 horas semanais nos meses de férias
irlandesas (maio, junho, julho, agosto e durante o recesso de final de ano,
15 de dezembro a 15 de janeiro). Assim, o governo terá mais controle.
Muitas
outras mudanças podem vir mas, no momento, as únicas mudanças reais são nas
regras dos períodos de trabalho.
Para quem vai embarcar para a Irlanda nos
próximos meses, o melhor conselho é procurar uma agência séria, com consultores
educacionais qualificados que possam indicar colégios de qualidade e dar
todo o suporte necessário em qualquer situação.